3 anos após morte de Claudia, PMs ainda não foram julgados
Há três anos, a morte da auxiliar de serviços Claudia Silva Ferreira aguarda um desfecho. Em 16 de março de 2014, ela foi arrastada por 350 metros por uma viatura da PM no Morro da Congonha, em Madureira, na zona norte do Rio. Pouco antes, havia sido baleada por tiros de fuzil a poucos metros de sua casa.
Nenhum dos policiais envolvidos no caso está preso. Nenhum deles foi julgado e, por isso, não há sentença.
Rodrigo Medeiros Boaventura e Zaqueu de Jesus Pereira Bueno foram indiciados por homicídio doloso qualificado (quando existe a intenção de matar). Além deles, Adir Serrano, Rodney Archanjo, Alex Sandro da Silva e Gustavo Ribeiro Meirelles respondem pelo crime de fraude processual (alteraram a cena do crime).
O traficante Ronald Felipe dos Santos, que teria iniciado a troca de tiros com os PMs, também foi denunciado, por tentativa de homicídio dos policiais.
“Os seis denunciados, agindo de forma livre e consciente, inovaram artificiosamente o estado de lugar, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito, visando produzir efeitos em futura ação penal a ser eventualmente deflagrada”, diz trecho da denúncia, segundo o Ministério Público.
O processo está no 3º Tribunal do Júri.