Coletivo lança campanha para ajudar mulheres vítimas de estupro
Veja como ajudar a campanha de financiamento coletivo
O coletivo “Feminismo pela Igualdade” lançou uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos e criar diversas ações afirmativas que possam servir de apoio às milhões de mulheres vítimas de violência. Para ajudar, clique aqui.
Náthalie Siqueira, uma das organizadoras do coletivo, afirma que, além das iniciativas citadas acima, serão criados conteúdos e outros materiais. “Queremos disseminá-los em palestras e encontros para levar o conhecimento onde há desinformação e violência, causas principais da cultura do estupro”, explica.
Para espalhar a mensagem do feminismo, o coletivo precisa de ajuda para o projeto que vai construir uma parede virtual com depoimentos de mulheres. A intenção é apoiar vítimas de estupro e abuso sexual, além de estimular o diálogo entre pais e educadores para ensinar as novas gerações a agirem com mais igualdade e a aprenderem a identificar abusos.
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O projeto conta com um portal que auxiliará toda a sociedade a lutar contra a cultura do estupro. O site vai unir todas as ações separadas que o feminismo tem hoje em dia.
A iniciativa ainda terá um local para denúncias on-line, onde as vítimas de estupro e abuso poderão preencher um formulário para que se possa fazer um levantamento mais próximo do real dos casos, mapear por país, estado e cidade. O objetivo é ter números mais consistentes afim de pressionar os governos a tomarem medidas mais efetivas e também alertar a população.
Para Giovanna Prado, organizadora do coletivo, o crowdfunding é uma forma democrática de unir toda a sociedade em torno de um sonho ou ideal. “Acreditamos muito no poder do financiamento coletivo e com certeza nossa parceria com a Kickante nos auxiliará na criação do portal contra a cultura do estupro”, finaliza.
De acordo com dados oficiais das secretarias estaduais da Segurança coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil teve em 2015 pelo menos 47.646 mulheres vítimas de estupro. Os números representam, em média, um caso a cada 11 minutos.