A plataforma Sinergia, empresa responsável por produzir a “ração nutricional” oferecida por João Doria aos pobres de São Paulo, não possui uma fábrica em atividade capaz de produzir o alimento em larga escala. As informações são de reportagem da rádio CBN.

Veja também:

A empresa que produz a substância, conhecida como “farinata”, atualmente trabalha apenas com a ajuda de algumas indústrias licenciadas e confeccionou somente amostras dos produtos que foram distribuídas em curta escala para creches e órgãos da prefeitura.

Na entrevista, a dona da empresa, Rosana Perroti, afirma que só a partir de agora, com um estudo do volume de produção a partir das políticas da gestão Doria, é que vai dar para prosseguir com melhorias tecnológicas nas instalações que processam o alimento, incluindo aquisição de máquinas para uma confecção industrial.

Ela também frisa que só com a análise da população desnutrida da cidade é que o alimento poderá ser distribuído em São Paulo. Entretanto, João Doria já divulgou que oferecerá o composto para moradores de rua por meio do programa “Alimento Para Todos”.

⏳ Descubra o que está rolando por aí! Entre no canal da Catraca Livre no WhatsApp e receba novidades no celular. 📱

Rosana disse também que ao criar o produto ela envolveu médicos, nutricionistas e engenheiros de alimentos, sem nomear nenhum deles, mas que não foi atrás realmente de um conselho nutricional que aprovasse a produção e distribuição da “farinata”.

O composto é feito com restos de alimento perto de vencer como feijão, arroz, batata e tomate, e pode ser consumido no formato original ou servir de base para outras receitas, como pães e bolos.

Leia mais:

Secretário de Doria come ‘ração’ para moradores de rua; assista

Empresa da ‘ração nutricional’ de Doria não tem fábrica

Alimento é criticado por nutricionistas e chefs