O Facebook está reformulando suas ferramentas de privacidade em função do aumento de rigor imposto pela regulamentação europeia.

As alterações não afetarão as políticas de privacidade, nem os tipos de dados que reúne sobre seus usuários. A pretensão é que os mais de 2,2 bilhões de usuários tenham mais facilidade para navegar e entender os mecanismos de privacidade e segurança da plataforma.

Quebra de confiança

Toda essa reformulação acontece por causa da quebra de confiança do Facebook, após denuncias de que a consultoria Cambridge Analytica usou indevidamente dados pessoais de 50 milhões de usuários da rede social, para construir perfis de eleitores norte-americanos, posteriormente utilizados para ajudar a eleger o presidente Donald Trump, em 2016.

Segundo o Facebook, um aplicativo que estava sendo desenvolvido por um professor universitário vazou os dados em 2014, que veio ser usados nesse caso de 2016.

Desde que essas acusações vieram a tona, a empresa já perdeu mais de 50 bilhões de dólares em valor de mercado.

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