Um dos principais líderes da guerrilha colombiana, Iván Márquez, disse publicamente “Informamos ao país, aos governos e povos do mundo que os guerrilheiros e guerrilheiras delegados a esta conferência deram respaldo unânime ao que foi acordado em Havana”.

Depois de mais de 50 anos de conflitos armados, hoje as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) vão assinar o acordo de paz com o governo colombiano e, se tudo dar certo, deve ser referendado pela população no plebiscito de domingo, dia 2 de outubro.

A guerrilha poderá ocupar cinco cadeiras na Câmara de Deputados e cinco no Senado se o acordo for aprovado. Se não conseguir eleger essa quantidade de representantes por meio do voto direto, ainda assim poderá escolher membros para ocupar esses postos. Sendo assim, a cúpula das Farc passaria de 31 para 61 membros agora.

Esta cerimonia acontecerá em Cartagena e terá a presença do ministro das Relações Exteriores, José Serra.

6 mil colombianos tiram a roupa para promoverem a paz