Para economizar gasolina, polícia de SP reduz patrulhamento
Outra medida emergencial é a suspensão de todos os serviços burocráticos e sem urgência
A falta de abastecimento de combustível no estado de São Paulo, causada pela greve dos caminhoneiros, levou a Polícia Militar a optar pela redução do patrulhamento para economizar gasolina.
Na tarde desta quinta-feira, dia 24, a cúpula da corporação decidiu que as viaturas ficarão mais tempo estacionadas em pontos de patrulhamento. Em um dia normal, o veículo da PM fica 40 minutos rodando e outros 20 minutos estacionado. Agora, nesse esquema para poupar combustível, serão 30 minutos em ronda e 30 minutos estacionado.
Além disso, outra medida emergencial é a suspensão de todos os serviços burocráticos e sem urgência, como a entrega de documentos. Dessa forma, a gasolina disponível será usada apenas para o serviço de patrulhamento.
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Os carros da corporação são abastecidos em postos comuns, com um cartão como o de crédito, mas têm estoques emergenciais em unidades específicas de cada região do estado. O comando das regiões tem contato com as distribuidoras para evitar o desabastecimento da frota.
A Polícia Militar de São Paulo conta com 18.500 veículos espalhados no estado, incluindo os Bombeiros.
Transporte
Em seu quarto dia, a greve dos caminhoneiros afetou o transporte público de diversas cidades do Brasil. Por causa da dificuldade no abastecimento de combustível, as empresas estão reduzindo o número de ônibus em circulação. Caso a paralisação persista, a situação pode ficar crítica a partir de sábado.
Os impactos da greve foram sentidos em outros setores econômicos. Além da falta de gasolina, há relatos de desabastecimento de alimentos, especialmente de produtos como frutas, verduras e legumes. Desde segunda-feira, 21, caminhoneiros bloqueiam as principais estradas do país em protesto contra o aumento nos preços dos combustíveis e pedem ao governo a redução de impostos.
- Confira a situação do transporte de algumas cidades no Brasil: