Guia dá dicas contra racismo e machismo na hora de se fantasiar para o Carnaval

Vai se fantasiar? Confira as dicas do guia negro e feminista pra não fazer feio na folia

O Carnaval, enfim, chegou. E na mais democrática das festas populares que acontecem no Brasil, vale sempre algumas reflexões antes de sair para a rua.

Assim sendo, destacamos um guia sobre questões raciais e feministas caso você queira se fantasiar para a folia. A começar pela prática conhecida como “Black Face”, que se apropria do humor e irreverência para reproduzir  um estereótipo racista como forma de exclusão.

O blackface surgiu por volta de 1830, quando homens brancos se pintavam de preto – de forma caricata – e se apresentavam para a aristocracia branca com o objetivo de satirizar a população negra.

Atente-se às dicas de Gabriela Monteiro, da página Blogueiras Negras, para não fazer feio por aí:  “Não tente minimizar a importância do debate apenas para poder se sentir bem e isent@ de responsabilidades. Um outro sinal de que você não conseguiu escolher bem os trajes é se – ao mínimo sinal de questionamentos – você precisa se explicar por isso. Ou seja, se sua fantasia precisa de justificativas, provavelmente ela tem problemas”. Confira o texto completo na íntegra.