Morte de Marielle e Anderson completa 100 dias sem respostas
Confira a retrospectiva do caso feita pelo Aos Fatos
Há exatos cem dias, a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Pedro Gomes, foram assassinados em um crime que gerou manifestações em todo o Brasil e que ganhou repercussão internacional.
A principal linha de investigação é de que o caso tenha sido uma execução, mas um dos principais desafios da polícia é descobrir o que motivou o crime. Testemunhas ligaram figuras públicas e milícias ao assassinato, vereadores e suplentes do Rio de Janeiro foram intimados a depor e houve até uma prisão preventiva do homem que teria “monitorado” Marielle para descobrir sua rotina. No entanto, até hoje a polícia não chegou a uma conclusão sobre os autores e possíveis mandantes do assassinato.
O Aos Fatos traçou uma linha do tempo com os principais acontecimentos desde o crime. Confira neste link a retrospectiva na íntegra.
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14 de março: Marielle Franco e seu motorista são assassinados
A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi morta a tiros dentro de um carro quando passava pela Rua Joaquim Palhares, no Estácio, região central do Rio de Janeiro, por volta das 21h30. O veículo foi alvejado por pessoas que estavam em outro carro. Além de Marielle, seu motorista, Anderson Pedro Gomes, também morreu. Sentada ao lado da vereadora no banco traseiro do automóvel, uma assessora de Marielle ficou ferida por estilhaços. Naquele dia, a polícia já trabalhava com a hipótese de que o crime havia sido uma execução, pois os criminosos fugiram sem levar nada e pareciam saber a posição exata das pessoas dentro do carro alvejado. Vale lembrar que o Rio de Janeiro já estava sob intervenção federal há 27 dias.
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