Novas leis permitem que atletas olímpicos fumem maconha
Desde que o canadense Ross Rebagliati quase perdeu a medalha de ouro, nos jogos de inverno de 1999, após apresentar consumo de maconha, novas leis permitem consumo moderado da substância
As 19 medalhas de ouro de Michael Phelps, e as outras cinco do velocista jamaicano Usain Bolt, podem ter influenciado o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Agência Mundial Anti-doping (AMA) a autorizar o uso de maconha entre os atletas – contanto que não aconteça durante as competições.
Desde 1999, quando a “maconha” foi colocada na lista de substâncias proibidas pelos autoridades olímpicas, esta foi a primeira grande abertura para o seu consumo. A mudança mais recente acompanha uma tendência mundial, que nos últimos anos viu países como Estados Unidos, Espanha, Uruguai, Canadá, entre outros, a revisarem suas políticas de drogas locais.
Há três anos, em 2013, os órgãos regularizadores “afrouxaram” a questão do consumo e expandiu o limite para consumo. Com a nova regra anunciada nesta semana, os atletas só serão punidos se apresentaram 150 nanogramas de THC por mililitro de sangue. Até então o máximo permitido era 15 15 ng/ml. Ou seja, com pouco de parcimônia, os esportistas poderão, sim, dar aquele famoso “tapa na pantera”