O Outro Lado do Paraíso: Walcyr explica morte de pedófilo

Autor justificou decisão de tirar personagem polêmico da novela

Vinícius (Flavio Tolezani) em “O Outro Lado do Paraíso”

Walcyr Carrasco explicou o motivo pelo qual tomou a decisão de retirar o personagem Vinícius, interpretado por Flávio Tolezani, da novela “O Outro Lado do Paraíso”, da TV Globo.

O autor acredita que a morte do delegado dentro da prisão, após confessar crimes de pedofilia, era a melhor saída para ‘vingar’ o público.

“Quem o perdoaria depois do que fez?”, questionou em entrevista ao site “Notícias da TV”.

Entretanto, como já foi divulgado no Catraca Livre, Vinícius será, sim, perdoado. E por ninguém menos que sua principal vítima: Laura (Bella Piero).

Rumores dão conta de que a jovem será convencida a passar por uma sessão de hipnose profunda para conseguir algum tipo de contato com o delegado – que já terá morrido – com o intuito de se libertar de vez dos fantasmas do passado.

Na cena, a moça encontrará o espírito de Vinícius e conseguirá perdoá-lo.

A enteada do pedófilo se lembrará que foi abusada sexualmente por ele na infância e o acusará. Após o caso ser levado à Justiça, outras vítimas do delegado e testemunhas serão descobertas, e ele confessará o crime.

Já na cadeia, ele será morto a facadas por outros detentos.

Abuso infantil é crime. Saiba como denunciar caso de abuso infantil ou disque 100:

O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF).

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