6 mulheres contam como foi engravidar muito novas

Texto escrito por Luisa Rodrigues e publicado no Superela

Engravidar cedo é um dos maiores medos que nós, mulheres, temos. Afinal, ainda estamos muito novas e, de um dia para o outro, surge um turbilhão de responsabilidades e julgamentos. Enquanto os pais são somente repreendidos, nós, mulheres, carregamos o resto de todo o fardo. Fomos “fáceis” demais, “descuidadas” demais e, dali para frente, ficaremos “mal faladas”.

Quando o nenê chega, o peso de ser mãe triplica quando nos deparamos com o fato de que são poucos os parceiros que ajudam na empreitada. Na verdade, a maioria tende a sumir, ou só aparece quando o negócio fica feio.

Com todo esse peso que a mulher tem sobre engravidar cedo, pedi a nossas leitoras do grupo #superelas para que me contassem um pouco de como foi a experiência de terem se tornado mamães tão cedo. E, como sempre, vale ressaltar que a identidade de TODAS está protegida!

Esse post vai te mostrar o tanto que ser mulher é difícil, mas também vai te dar uma tranquilizada porque tudo, no fim das contas, acaba bem. Acreditem, não há nenhuma cruz que nós, mulheres, não suportemos carregar! Somos mais fortes do que aparentamos!

Gravidez

1. Laços fortes desde os 15 anos

“Eu engravidei com 15 anos, por “acidente”, com meu primeiro namorado! Hoje ela tem 12 anos e eu, 27! Sou casada (não com o pai dela) e tenho um menino de 2 anos! 
Tive apoio da minha família para cuidar, mas a culpa pesa muito, pois não parei minha vida para cuidar e estar com ela! Estudei, trabalhei muito, namorei, casei! Acho que fui um pouco egoísta! Mas ela me ama muito! A relação com ela é diferente e inexplicável, pois ao mesmo tempo que temos nossos momentos mãe e filha, parece que não somos. Temos uma laço muito forte, mas é diferente!!!!”

2. Depressão pós-parto aos 15 anos

Eu engravidei com 15 anos, enquanto namorava… Quando resolvi comprar o anticoncepcional, esperei a menstruação vir, e o que veio foi minha filha, depois de 9 meses rsrs. Tive depressão pós-parto pela imaturidade. Sabe… eu brincava de bonecas e, em pouco tempo, me vi com um bebê e muitas responsabilidades. Não é nada fácil.

Hoje ela tem 7 anos, e eu faço 23. Eu e o pai dela éramos muito novos, ambos com 15 anos, e o relacionamento imaturo não durou muito. Nos separamos e tive que trabalhar. Hoje eu trabalho e estudo. Já na época em que me tornei mãe, não tive como terminar os estudos por outros motivos… E esse período foi bem difícil. Quando eu saía para trabalhar, ela ficava dormindo, e quando eu chegava, ela também já estava dormindo.

Até hoje a crio sozinha, o pai é ausente e entra em contato uma vez ou outra. 
Atualmente namoro e sou muito feliz por tê-la e por ter aprendido muito! Foram grandes experiências e um amor eterno.”

3. “Quem pariu Matheus que o embale”

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