11 filmes e séries envolvendo política para ver na Netflix

Em tempos de caos na política brasileira, em que a cada dia vemos uma nova reviravolta, a Netflix não poderia ter sido mais feliz aproveitando a coincidência entre realidade e ficção para estrear a quinta temporada de “House of Cards”, um dos maiores sucessos originais do serviço de streaming.

Disponível desde o dia 30 de maio, a série não é, no entanto, a única opção da plataforma para quem gosta de tramas políticas, conspirações, intrigas e corrupção. Confira alguns exemplares de filmes e séries, a maioria inspirada em histórias reais, envolvendo essa coisa tão complicada, temida e mal utilizada chamada política:

“House of Cards”

House of Cards (2013 –  )

Quando se fala em série política, a produção original da Netflix (na verdade, uma versão de uma produção homônima da BBC) virou referência. A trama da série americana gira em torno de um parlamentar que faz de tudo para se vingar de seus inimigos, contando sempre com o apoio da sua esposa tão manipuladora quanto ele. O objetivo da vingança: poder, claro. A quinta temporada da série acabou de estrear, e a trama tem recebido comparações com o atual cenário político dos Estados Unidos.

“Homeland”

Homeland (2011 –   )

Outra série de grande sucesso que lida com questões políticas, “Homeland” está na sétima temporada, mas apenas as quatro primeiras estão disponíveis na Netflix. Misturando suspense político, ação e drama, a atração segue a agente da Cia Carrie Mathison (Claire Daines), que comanda a guerra contra o terrorismo ao mesmo tempo que precisa lidar com transtornos psicológicos e problemas familiares.

“JFK: A Pergunta que não Quer Calar”

JFK: A Pergunta que não Quer Calar (1991)

Dirigido pelo mais polêmico cineasta americano, Oliver Stone, esse longa de mais de 3 horas recebeu 8 indicações ao Oscar, incluindo filme, direção e roteiro adaptado. O filme foi um dos mais controversos do início da década de 1990 ao tentar responder a maior pergunta não solucionada da história dos Estados Unidos: quem matou o então presidente John F. Kennedy. Polêmico, o filme usa registros da época do assassinato do presidente, em 1963, em uma trama meio documental e de ficção que mistura verdades e teorias da conspiração.

“Jogos do Poder”

Jogos do Poder (2007)

Tom Hanks e Julia Roberts são os protagonistas dessa história real que mostra o início da intervenção política dos Estados Unidos no Afeganistão, no início dos anos 1980. Hanks interpreta um político americano que negocia uma aliança entre paquistaneses, egípcios, israelenses e o governo americano, de forma que os Estados Unidos financiem uma resistência que possa impedir o avanço soviético no Afeganistão. O resto é história e até hoje o mundo paga por essa aliança.

“J. Edgar”
Créditos: hdfreewallpaper.info
“J. Edgar”

J. Edgar (2011)

Dirigido por Clint Eastwood e protagonizado por Leonardo DiCaprio, esse cinebiografia conta a história de um dos personagens mais polêmicos da história norte-americana: J. Edgar Hoover. Hoover exerceu o cargo de 1º diretor do FBI, considerada a maior organização policial do mundo e autoridade número um dos Estados Unidos, por quase 50 anos, mantendo políticos e congressistas em suas mãos. O filme foca em sua vida profissional e pessoal (ele manteve um relacionamento sigiloso com um dos seus colegas de trabalho durante anos).

“118 Dias”

118 Dias(2014)

O Irã é um dos países mais fechados do mundo com severas políticas restritivas. Em 2009, um jornalista nativo radicado na Inglaterra foi designado para cobrir as eleições do país e acabou sendo acusado de espionagem e manter comunicação com a CIA. Mesmo sem provas, Maziar Bahari foi preso e torturado pela polícia iraniana, passando 118 dias em cativeiro. O longa marca a estreia do apresentador norte-americano Jon Stewart na direção. O ator mexicano Gael Garcia Bernal vive o jornalista.

“Barry”

Barry (2016)

Apesar de não focar essencialmente na vida política de Barack Obama, essa cinebiografia original da Netflix lança luz na trajetória de uma das mais importantes figuras políticas contemporâneas, o ex-presidente dos Estados Unidos. O longa foca na juventude de Obama, quando ele começa a formar sua identidade ao lidar com racismo e diferenças culturais em meio à vida universitária em Nova York.

“War Machine”.

War Machine (2017)

Produção original da Netflix, o longa é um misto de filme satírico e de guerra. Dirigido por David Michôt (“Reino Animal”), o filme ficcionaliza eventos reais relacionados à guerra dos Estados Unidos contra milícias no Afeganistão e os transforma em comédia. No longa, Brad Pitt interpreta um general que chega ao Afeganistão com uma ideia na cabeça: terminar a guerra. Entre conspirações políticas, estratégias mal sucedidas e noites de bebedeira, nada acontece da forma como ele previa.

“Olga”

Olga (2004)

Sucesso do cinema nacional dirigido pelo diretor de novelas Jayme Monjardim, “Olga” apresentou ao mundo do audiovisual a atriz Camila Morgado, que interpreta a famosa personagem da História brasileira. Baseado na vida de Olga Benário, mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes, um dos maiores inimigos do então presidente Getúlio Vargas, o longa narra o sofrimento dessa importante mulher, que acabou sendo deportada para a Alemanha e morta em um campo de concentração nazista.

“Chatô, O Rei do Brasil”

Chatô: O Rei do Brasil (2015)

Esse filme dirigido por Guilherme Fontes é mais conhecido por causa da polêmica envolvendo sua realização (levou cerca de 20 anos para finalmente ser lançado) do que por ser um retrato sobre uma das figuras mais controversas da História da comunicação do Brasil: o jornalista Assis Chateaubriand (Marco Ricca). Apesar de não ser político, Chateaubriand esteve envolvido com vários momentos importantes da história do País. O filme é baseado no famoso livro homônimo de Fernando Moraes.

“O Invasor Americano”

O Invasor Americano (2015)

Michael Moore é, ao mesmo tempo, um dos documentaristas mais conhecidos e polêmicos dos Estados Unidos, sempre sendo a figura central de seus próprios filmes. Nesse aqui, ele parte da premissa básica do país (invadir) para tentar saber mais sobre as políticas públicas de países europeus que poderiam resolver os problemas sociais da “América”. Ainda que seus documentários sejam bastante criticados por causa do espetáculo em torno de sua própria presença, seus trabalhos são sempre puro entretenimento.

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