12 filmes clássicos na Netflix para matar saudades dos anos 1980
A década de 1980 está cada vez mais distante, mas ainda causa fascinação em quem viveu a época ou mesmo naqueles que apenas ouviram falar sobre os chamados “anos perdidos”. O senso comum lembra dos anos 1980 por causa da moda extravagante e equivocada ou pelo fim da chamada “Guerra Fria”, definitivamente enterrada com a queda do muro de Berlim, na Alemanha, em 1989.
Na música, os anos 1980 nos deram Madonna, Michael Jackson, Prince e vários outros artistas pop. No cinema, os blockbusters se consolidam e diretores como Steven Spielberg, Richard Donner e Robert Zemeckis dirigiram verdadeiros clássicos da década.
Recentemente, um dos filmes mais famosos do começo da década, o drama romântico “Em Algum Lugar do Passado”, entrou no catálogo da Netflix. Que tal aproveitar para revisitar outros filmes que marcaram a década e estão disponíveis no serviço de streaming? As opção são dramas, filmes de ação e terror e comédias.
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Em Algum Lugar do Passado (1980)
Cada década tem o “Titanic” que merece. Nos anos 1980, esse romance com o então Super-Homem Christopher Reeve virou febre e foi exibido à exaustão na TV aberta, e até sua trilha sonora virou marca registrada de um programa de namoro na telinha. Quase 40 anos depois, o romance envelheceu mal e é extremamente cafona, mas é uma ótima pedida para quem quer viajar para o passado. A trama é, na verdade, sobre viagem no tempo e romances proibidos. Boa sorte para quem chegar até o final!
O Enigma do Outro Mundo (1982)
Clássico dos clássicos do terror, o filme é dirigido por um mestre do gênero, John Carpenter (“Halloween”). O longa segue bem direitinho os passos de “Alien, o Oitavo Passageiro” e mostra uma equipe de cientistas isolados no frio da Antártida e morrendo um a um graças a um monstro vindo do espaço. O filme ganhou um remake em 2011, mas sem a mesma atmosfera de horror do original. Com um dos galãs do início da década, Kurt Russell.
A Escolha de Sofia (1982)
Meryl Streep recebeu seu segundo Oscar por esse drama pesado sobre o Holocausto. Ela interpreta uma mulher destruída pelo passado que começa a revelar segredos da sua vida para um vizinho, vivido por Kevin Kline. Durante 2h30, o espectador acompanha a atuação da atriz em uma produção difícil e pesada que marcou a década e transformou Streep em estrela.
Tudo por uma Esmeralda (1984)
Depois do sucesso dos filmes de Indiana Jones (todos disponíveis na Netflix), produções sobre aventuras arqueológicas viraram febre, e Robert Zemeckis (da trilogia “De Volta para o Futuro”, também na Netflix) dirigiu essa que é uma das melhores cópias dos longas dirigidos por Steven Spielberg. Michael Douglas e Kathleen Turner eram verdadeiros astros na época e interpretam um casal que se odeia, mas tem que se unir para sair de uma enrascada no meio da selva.
Karatê Kid, A Hora da Verdade (1984)
Outro clássico da década que já ganhou um remake (com o filho de Will Smith) e várias continuações nem de longe tão boas quanto o original. Dirigido por John G. Avildsen (“Rock, O Lutador”), o filme fez bastante sucesso e revelou ao mundo os hoje completamente desconhecidos Ralph Macchio e Elisabeth Shue. Daniel é um jovem que sofre bullying no colégio e recebe aulas de karatê de um improvável mestre das artes marciais, o Senhor Miyagi.
A Lenda (1985)
Tom Cruise ainda nem era o maior astro do planeta quando protagonizou esse filme de fantasia dirigido por Ridley Scott. O longa mistura elfos, unicórnios, fadas e uma trama que mostra um simples morador de uma floresta encantada tentando salvar uma princesa das garras de um Senhor das Trevas. O filme foi um fracasso de público e crítica, mas logo depois Cruise faria “Top Gun” e viraria “o” cara.
Comando para Matar (1985)
Um dos filmes de ação símbolo da década de 1980 e que segue à risca os passos do subgênero “exército de um homem só”. A trama não faz o menor sentido, mas mostra um oficial de elite lutando contra um exército de um país sul americano e “do mal” qualquer que tem a ousadia de sequestrar a sua filha. Com uma metralhadora na mão e matando qualquer um que aparece na sua frente, Arnold Schwarzenegger virou um dos grandes astros dos anos 1980 por causa desse filme.
Curtindo a Vida Adoidado (1986)
Outro filme símbolo de uma geração, “Curtindo a Vida Adoidado” é, junto com “O Clube dos Cinco” (também disponível na Netflix), uma das melhores comédias dos anos 1980. A produção mostra as desventuras de Ferris Bueller e dois amigos tentando matar mais um dia chato de aula. Dirigido por John Hughes (também responsável por “O Clube dos Cinco”), o longa tem pelo menos uma cena clássica: Matthew Broderick cantando e dançando “Twist and Shout”, dos Beatles, no meio de uma parada.
Robocop, O Policial do Futuro (1987)
Antes de dirigir “O Vingador do Futuro” e “Instinto Selvagem”, o diretor holandês Paul Verhoeven estreou em Hollywood com esse filme violentíssimo e cheio de ironia. Misto de policial e ficção científica, o longa narra a história de um policial à beira da morte que é salvo ao ser transformado em uma mistura de homem e máquina, com direito à corporação maligna como grande vilã. O longa ganhou várias continuações bem ruins e um remake bem qualquer coisa dirigido pelo brasileiro José Padilha.
Wall Street, Poder e Cobiça (1987)
Dirigido pelo polêmico Oliver Stone, “Wall Street” mostra os bastidores de corrupção em uma firma de investimentos em plena era yuppie dos anos 1980, algo que não mudou muito desde então. O longa rendeu o Oscar de melhor ator a Michael Douglas e traz Charlie Sheen como um novo corretor que acaba se envolvendo no universo de corrupção e drogas graças à má influência do personagem de Douglas.
Máquina Mortífera (1987)
Dirigido por Richard Donner, esse filme é a gênese de todas as produções policiais que trazem parceiros com temperamentos diferentes. Aqui, Mel Gibson é o policial irresponsável e brincalhão que acaba virando amigo de Danny Glover, responsável e pai de família. A fórmula deu certo e o longa ganhou mais três continuações, com o segundo também disponível na Netflix.
Quero ser Grande (1988)
Tom Hanks era um reles comediante que ninguém levava a sério quando protagonizou esse clássico que virou um grande sucesso em 1988. O ator foi indicado ao Oscar pelo papel e o filme foi copiado, copiado e copiado mais uma vez nos anos seguintes. Sem “Quero ser Grande”, por exemplo, as gerações mais novas não teriam visto o também conhecido “De Repente 30”, basicamente a versão feminina do longa protagonizado por Tom Hanks.
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