12 filmes, séries e docs com temática LGBT para ver na Netflix

17 de maio marca o Dia Internacional contra a Homofobia. A data celebra a retirada da homossexualidade da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, um importante marco para a comunidade LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros).

De lá para cá, novos avanços surgiram e a comunidade LGBT ganhou mais visibilidade, mas ainda existe um longo caminho para a total igualdade de direitos. Para comemorar a luta contra a homofobia, segue uma lista de filmes, séries e documentários que retratam temas relevantes ao universo LGBT e estão disponíveis na Netflix:

“Hoje eu quero voltar sozinho”

Hoje eu quero voltar sozinho (2014)

Baseado no premiado curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, o longa narra de forma delicada a descoberta da sexualidade entre três amigos no colégio: Gabriel, Leonardo e Giovana. Um dos acertos do filme é não problematizar a atração mútua entre Gabriel e Leonardo, filmada de forma natural e sem drama.

“Albert Nobbs”

Albert Nobbs (2011)

Glenn Close foi indicada ao Oscar pelo papel de uma mulher que se passa por homem na Irlanda do século XIX. Para conseguir trabalho em um hotel, ela assume o papel de homem e acaba se apaixonando por uma moça mais jovem que também passa a trabalhar no hotel. O longa é lento e aborda de forma sutil a questão da identidade de gênero em uma época que o termo sequer existia.

“Flores Raras”

Flores Raras (2013)

Baseado na relação real entre a escritora norte-americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto) e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (vivida por Glória Pires), o filme de Bruno Barreto está mais interessado em desvendar e retratar o amor entre essas duas mulheres, e não discutir as questões morais em torno disso. O destaque é a atuação das atrizes.

“Queda Livre”

Queda Livre (2013)

Esse drama alemão retrata os conflitos vividos por um homem casado e prestes a se tornar pai que se apaixona por um colega de trabalho. Os dois estão treinando para se tornar policiais. Sem moralismos, o longa tenta apresentar da forma menos maniqueísta possível uma situação complexa em que não existem violões.

“Minhas Mães e Meu Pai”

Minhas Mães e Meu Pai (2010)

Indicado ao Oscar de Melhor Filme, essa comédia dramática mostra a rotina de duas mães lésbicas (Annette Bening e Juliana Moore) e os seus dois filhos adolescentes, que decidem procurar escondidos pelo pai biológico (Mark Ruffalo) que doou o esperma para que uma delas pudesse conceber. A partir daí o longa discute sem preconceitos a dinâmica de uma família que foge da estrutura “tradicional”.

“Sense8”

Sense8 (2015 – )

A série original da Netflix talvez seja a produção atual que aborde com mais espontaneidade e honestidade questões como diversidade, identidade de gênero e poliamor. Oito estranhos que vivem em países diferentes descobrem possuir entre eles uma espécie de conexão sensitiva e precisam fugir de uma organização que quer usar esse poder. A segunda temporada da série acabou de estrear no serviço de streaming.

“Orange is the New Black”

Orange is the New Black (2013 –  )

Uma das primeiras séries originais da Netflix e também uma das de maior repercussão, Orange is the New Black narra a história de várias presas em uma prisão federal de segurança mínima nos Estados Unidos, em especial Piper Kerman, escritora do livro que deu origem à produção. O lesbianismo é um dos assuntos-chave da série, já que várias detentas mantêm relacionamentos umas com as outras, então a produção trata a questão de forma bem naturalista e sem preconceito. Na série também apresenta uma presidiária transexual. A quinta temporada estreia em junho, e as quatro anteriores estão disponíveis.

“Please Like Me”

Please Like Me (2013 – 2017)

Essa série australiana de quatro temporadas (todas disponíveis na Netflix) apresenta um grupo de amigos que está entrando na vida adulta. O protagonista é Josh, que começa a série levando um fora da namorada porque ela acredita que ele é gay. Além da descoberta de sua homossexualidade, o protagonista ainda tem que enfrentar a neurose e os transtornos mentais de seus amigos, incluindo a mãe que sofre de depressão.

“Strike a Pose”

Strike a Pose (2016)

Esse documentário emocionante narra de forma melancólica a vida pós-fama dos bailarinos da primeira grande turnê de Madonna, “Blond Ambition”. Além de questões como envolvimento com drogas e ostracismo, o doc reflete sobre sexualidade e o medo da morte em plena era de terror da Aids.

“Oriented”

Oriented (2015)

Três amigos palestinos precisam enfrentar o preconceito por serem homossexuais de uma etnia “inimiga” em Tel-Aviv, em Israel. Um deles tem medo de se assumir para a família; outro entra em conflito ao se apaixonar por um judeu; e o terceiro vê Berlim como um possível rota de fuga para uma vida melhor.

“Crescendo com Coy”

Crescendo com Coy (2016) 

O documentário acompanha a batalha dos pais de Coy, uma menina trans de 6 anos de idade. A família do Colorado começou uma guerra judicial em busca do direito de sua filha usar o banheiro feminino, promovendo um debate nacional nos Estados Unidos.

“Matt Sheppard is a friend of mine”

Matt Sheppard is a Friend of Mine (2014)

O doc narra por meio de entrevistas com amigos e familiares a história do estudante universitário Matthew Shepard, vítima de um crime de ódio que chocou a sociedade norte-americana em 1998. Na época, o jovem de 21 anos foi brutalmente assassinado por dois homens por um único motivo: ser homossexual.

Próxima sexta-feira, 19, “Laerte-se“, documentário sobre a cartunista trans Laerte, entra no catálogo da Netflix. Dia 31 é a vez do primeiro vencedor do Oscar com temática gay, “Moonlight. Sob a Luz do Luar“, ficar disponíveis na plataforma.

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