Festas compartilhadas: o que seu filho pode aprender com elas?
Economia colaborativa, bazar de mães empreendedoras, brechotecas infantis, feiras de trocas de brinquedo. Tudo isso converge para um mesmo ponto: as famílias querem (e precisam) gastar o mínimo possível e oferecer às crianças experiências mais focadas na convivência entre as pessoas.
Quando o assunto é aniversário de criança, não seria diferente. Para quem tem mais de um filho, ou mesmo um só com muitos amiguinhos, a agenda do mês acaba sendo preenchida só de eventos para os pequenos. Para otimizar esse tempo, incrementar a experiência e, claro, economizar, muitas mães estão aderindo às festas compartilhadas.
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Consumo consciente
A ideia é mais do que simples: basta reunir os aniversariantes do mês e reunir todos em uma celebração só. Longe de anular a individualidade de cada criança, a iniciativa celebra valores como coletividade e empatia e fortalece os laços afetivos entre os pequenos, que terão memórias compartilhadas para relembrar por toda a vida.
Em texto publicado no blog Maternar sobre o assunto, a jornalista Fabiana Futema explica que a ideia reduz o orçamento da comemoração em cerca de 200%. “Com o compartilhamento, uma festa que custaria cerca de R$ 8.000, por exemplo, acaba saindo R$ 2.000 por família”.
A dica para se aventurar nessa proposta é reunir os pequenos aniversariantes e propor uma brincadeira-reunião para definir quais os desejos de cada um para a festa. Depois, é só encontrar um ponto de encontro possível entre as ideias e organizar a celebração.
Incentivando a ‘cultura do compartilhar’ desde a infância
A empresária Andrea Wulkan faz festas compartilhadas para o filho David há três anos, e explica em entrevista ao Maternar que os ganhos vão muito além da economia. “Você ensina ao seu filho a dividir e a celebrar com outras pessoas e que o importante é curtir. Meu filho não quer mais fazer sozinho. Vivemos um período de muito consumo, modismo desenfreado e egocentrismo. Meus filhos entenderam que o prazer não está na festa luxuosa e sim em dividir e comemorar a vida com quem gostamos.”
A conclusão das mães que já aderiram ao novo jeito de festejar é uma só: o que as crianças querem é se divertir com os amigos, e para isso, não faz diferença se a festa é compartilhada ou individual. E, se uma simples comemoração de aniversário, puder ser uma lição de empatia e coletividade, melhor para todo mundo.
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