Pela 1ª vez, Medicina da USP decide aderir a cotas raciais e Enem

Em 2018, 50 das 175 vagas de medicina serão selecionadas pelo Sisu, sendo que 15 serão reservadas para alunos de escola pública pretos, pardos e indígenas

A Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) decidiu modificar o ingresso de seus alunos, o curso de graduação na área com mais prestígio no país. Pela primeira vez na história, a faculdade vai selecionar estudantes a partir de uma política de cotas raciais e também por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que usa a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). As informações são da repórter Ana Carolina Moreno, do G1.

Medicina da USP modifica sistema de inclusão de alunos

Segundo informações do diretor da Medicina, professor José Otavio Costa Auler Júnior, a congregação (órgão máximo de decisão da Faculdade de Medicina), aprovou a adesão parcial ao Sisu: em 2018, 50 das 175 vagas de medicina serão selecionadas pelo sistema que usa as notas do Enem (sendo que 15 serão reservadas para alunos de escola pública pretos, pardos e indígenas); as restantes 125 continuam pela Fuvest.

Os outros cursos da faculdade (fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional) também terão parte das vagas oferecidas pelo Sisu.

O motivo da modificação, segundo Auler Júnior disse à reportagem do G1, é acelerar a inclusão de estudantes vindos de escolas públicas. A meta para 2018 é ter metade dos calouros vindos da rede pública. Em 2017, foram apenas 36,9%.

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