Dado Dolabella tenta ganhar dinheiro às custas de sua prisão
No início da tarde deste domingo, 15, o ator Dado Dolabella fez uma live no Instagram para conversar com seus fãs. O ator comentou sobre os dois meses em que ficou preso por não pagar pensão alimentícia. Para tentar ganhar um dinheiro às custas de sua própria penitência, Dado anunciou que responderia perguntas sobre esse período mediante pagamento.
A live seria grátis, mas a cobrança aconteceria a partir das ligações telefônicas, um serviço com o custo de uma ligação DDD móvel por minuto para São José do Rio Preto (SP), que é de R$3.99 + impostos.
Dado atrasou-se cerca de uma hora para sua live e explicou, rapidamente, os motivos da conversa paga com seus fãs. “A gente vê cada coisa que sai na mídia, a gente vê só notícias ruins por conta da audiência que não dá para ficar calado. Fiz esse canal para falar a verdade. A verdade liberta”, desabafou o ator.
Sobre a questão da grana, Dado admitiu que passa por uma situação financeira complicada. “A situação está sinistra e essa é uma forma de arrecadar dinheiro para eu não ser preso novamente”, admitiu o ator.
Durante os primeiros 30 minutos da live, cerca de 400 pessoas assistiram ao ator. Porém, durante esse tempo, apenas uma pessoa entrou em contato com Dado para fazer suas perguntas sobre sua carreira. Dado ainda cantou duas músicas enquanto esperava pela segunda ligação.
Porém, essa segunda ligação nunca aconteceu. O ator saiu do ar por “problemas técnicos” e não voltou mais. “Quero agradecer a participação de todos, mas tivemos problemas técnicos. Vamos remarcar um novo encontro”, avisou o ator pelo Instagram.
PRISÃO DE DADO
O ator ficou detido por dois meses, por determinação da 1ª Vara da Família, da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele deve aproximadamente R$ 196 mil de pensão alimentícia ao filho, fruto de seu relacionamento com Fabiana Vasconcelos Neves.
Apesar de não ter quitado a dívida, a Secretaria de Segurança Pública (SSP- SP) afirmou que existe um mandado de prisão em regime aberto, expedido pelo 3º Juizado de Violência Doméstica de Jacarepaguá, no Rio.
Dolabella estava em um espaço fechado com mais 41 detidos, e virou uma espécie de porta-voz entre os prisioneiros, carcereiros e advogados.
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