Estrias não são o fim do mundo: conheça as causas e o que fazer

Depois de Taís AraújoIsabeli Fontana e Giovanna Grigio, Rihanna foi a última celebridade a se manifestar pelas redes sociais em prol da autoaceitação do corpo, exibindo suas estrias do bumbum em uma foto de biquíni.

As estrias são basicamente cicatrizes, formadas a partir da destruição de fibras elásticas e colágenas da pele, normalmente causada pelo estiramentos do tecido. O surgimento das marcas está ligado à gravidez, ao aumento de peso, ao uso de prótese mamária ou anabolizantes, fatores hormonais e genéticos, entre outros motivos.

Foto publicada por Rihanna na quarta, 2 de maio

Entendida a origem das suas estrias, mais do que se preocupar em como eliminá-las, o importante é conhecer o que está ocasionando o surgimento de cicatrizes para evitar que as mesmas aumentem.

As estrias são frequentemente vistas no abdômen, quadril, costas, ombros, seios, coxas e nádegas, e podem existir com duas aparências: de cor avermelhada, consideradas mais recentes, e esbranquiçada, classificadas como lesões mais antigas.

Não se esqueça que genética, idade, etnia e produção de colágeno são características pessoais que tornam os casos uns diferentes dos outros
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Não se esqueça que genética, idade, etnia e produção de colágeno são características pessoais que tornam os casos uns diferentes dos outros

Algumas práticas diárias diminuem o surgimento das estrias, principalmente se adotadas com bastante frequência. Manter a hidratação do corpo, bebendo pelo menos 3 litros de água por dia e massageando a pele com cremes ou óleos, usar protetores solares, ingerir alimentos ricos em proteína e evitar a variação de peso (o famoso “efeito sanfona”) são algumas das medidas sugeridas para prevenir o aumento das marcas.

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Ao mesmo tempo em que alguns “fogem” das estrias, um movimento de mulheres luta pela aceitação das cicatrizes, já que as marquinhas estão presentes na maior parte da população mundial, incluindo pessoas de todos os sexos e gêneros.

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Sempre que posso, invisto um tempo vendo os posts do @jasoncampbellstudio. Atualmente é meu perfil favorito por aqui. E hoje encontrei essa foto e bateu aquela identificação! hahahaha Minhas estrias ainda não são de ouro, mas estou tranquila com elas. Já não brigamos mais como no passado. Boa semana pra nós, meu povo! ❤Ah, o trabalho é da @sarashakeel!

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Se você é o tipo de pessoa que passou a vida lutando contra as estrias, lembre-se de que não há curas efetivas para as manchas, apenas reduções da aparência. Por isso, aprender a conviver com elas é super importante para levar um estilo de vida despreocupado e sem neuras.

Criadora do canal do Youtube “Tá Querida”, conhecido por incentivar o público a praticar a autoaceitação do corpo, Luiza Junqueira convida o público a participar de um bate papo franco sobre o convívio com as estrias.

“Essa luta contra as estrias rende bastante dinheiro para algumas pessoas, porque vende-se muitos cremes e cosméticos, livros, cirurgias plásticas e vários procedimentos estéticos bem caros. É capaz de a pessoa gastar rios de dinheiro e tempo de vida e não conseguir eliminar todas as estrias, porque a única coisa que elimina por completo é Photoshop”, comentou a Youtuber em um vídeo.

“Estria nada mais é do que um processo natural que não faz mal para ninguém. Então, por que, ao invés de olharmos para elas com nojo ou desprezo, a gente não tenta olhar com carinho?”, completou Luiza.

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Já no Instagram, uma conta com o nome “love your lines” (ame suas linhas, em tradução livre) reúne fotos das marcas na pele de seu público, na intenção de celebrar os “corpos reais”. Criado em 2014, o perfil conta com mais de 150 mil seguidores e é recheado de comentários positivos de adeptos do movimento “body positive“.

Aceitar as marcas do corpo é entender o significado da própria história. Mais do que vencer a imposição de padrões de beleza, a autoaceitação é essencial para viver mais feliz e com harmonia. Que tal entrar nessa onda você também?


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