O que as bonecas da Titi nos ensinam sobre representatividade
A atriz Giovana Ewbank compartilhou em seu Instagram as fotos preferidas de sua filha, a pequena Titi. São bonecas negras, feitas de pano, usando roupas parecidas com as que a menina costuma aparecer em público.
Não fosse pelo que está por trás dessa imagem, seria apenas mais um alvoroço de famosos. Porém, as bonecas de Titi simbolizam uma questão maior: a representatividade.
Ao mostrar para o mundo que a pequena escolhe como favoritas bonecas que se parecem com ela – no cabelo, na pele e na roupa -, a questão que fica latente é a importância de estar atento aos modelos de comportamento que oferecemos às crianças.
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De acordo com levantamento da ONG Avante sobre a oferta dessas bonecas na internet, entre os meses de abril a julho, de um total de 1.945 modelos de bonecas encontradas, apenas 131 eram negras. A matéria completa sobre a pesquisa pode ser lida aqui.
Não por acaso, este é um assunto que aparece com bastante por aqui, clique aqui para ler algumas que já foram publicadas.
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Por que escolher bonecas que representem o que cada criança é
Em 2015, o Catraquinha conversou sobre o assunto com a educadora Nina Veiga, em que ela pontua o peso que pode ter para a criança ter que se adequar a uma boneca que não a represente.
“Quando a boneca é parecida com os adultos, temos que nos perguntar com que tipo de adulto ela se parece. Isso é um é um valor. Eu não posso dizer qual valor é bom ou ruim, mas eu tenho que colocar isso em questão. Tenho que me perguntar: ‘o que está a boneca pronta está transmitindo para o meu filho?'”, defendeu.
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