Trump proíbe que transgêneros atuem no serviço militar dos EUA
A decisão contraria uma política aprovada no ano passado, que cancelava a proibição
Nesta quarta-feira, 26, o presidente dos EUA, Donald Trump, usou sua conta no Twitter para anunciar que o governo não vai permitir que pessoas transgênero atuem nas forças armadas do país.
Em uma série de tweets, escreveu: “Após consulta com meus generais e especialistas militares, fui alertado que o governo dos Estados Unidos não vai aceitar ou permitir que indivíduos transgênero sirvam em qualquer competência nas Forças Armadas dos EUA. Nossos militares devem estar focados na vitória decisiva e devastadora e não podem ficar sobrecarregados com os tremendos custos médicos e interrupção que o transgênero militar poderia envolver. Obrigado”.
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A decisão vai na contramão de uma política que foi aprovada pelo Departamento de Defesa ainda durante a gestão de Barack Obama que, desde o ano passado, cancelou a proibição e assim transgêneros podiam estar no serviço militar, além de receber assistência médica para começar a mudança de identidade formal no sistema Pentágono.
No mês passado, o atual secretário de defesa James Mattis disse que estava revisando o plano que aceita transgêneros como militares.
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Com informações do “UOL” cerca de 2.500 a 7 mil pessoas transgênero devem servir nas Forças Armadas dos Estados Unidos em vários setores e uma média de 250 militares estão em transição de seu gênero ou tiveram a mudança aprovada pelo Pentágono.
Segundo a “FOX News“, ainda não se sabe se a proibição também afeta os transgêneros que já servem ao exército.