Além da tristeza: especialistas listam 8 sintomas físicos da depressão

03/02/2016 18:30

A depressão é uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos chamados neurotransmissores, resultando em alguns sintomas que já conhecemos: tristeza, apatia, pessimismo e muitos outros.

No entanto, além desses sintomas, existem sensações físicas que também podem indicar a presença da doença. Se não for tratada, a depressão pode se agravar, por isso é imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.

Imunidade baixa e dor de cabeça podem acompanhar o quadro
Imunidade baixa e dor de cabeça podem acompanhar o quadro

A seguir, confira lista do site “Minha Vida” com algumas sensações físicas que podem acompanhar o quadro depressivo:

– Imunidade baixa

A depressão leva o indivíduo à prostração – ele não se sente bem fisicamente e mentalmente. Isso pode, de maneira indireta, interferir na imunidade. “Ocorre uma liberação descontrolada de hormônios quando não estamos bem emocionalmente, afetando as células de defesa”, diz Priscila Gasparini Fernandes.

– Cansaço ou fadiga

“A falta da produção adequada dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina gera uma prostração muito grande em pacientes”, conta Priscila Gasparini Fernandes. O resultado são sintomas como fraqueza, cansaço, falta de ânimo e falta de iniciativa para executar qualquer atividade.

– Distúrbios do sono

Distúrbios do sono são bem comuns: ou o paciente dorme demais, buscando no sono uma fuga da realidade, ou não consegue dormir, por não conseguir se desligar dos problemas que o levaram a depressão. Em ambos os casos, o resultado é um sono de má qualidade. “O paciente não se recupera o suficiente para as atividades que deve exercer, o que explica a piora da do rendimento e da produtividade”, lembra o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia.

– Problemas digestivos

Quando o individuo está em depressão, há uma baixa na produção dos neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina. “Esses mediadores são responsáveis pela modulação da dor e também pelo equilíbrio emocional, portanto um paciente depressivo apresenta maior sensibilidade à dor”, explica a psicóloga e psicanalista Priscila Gasparini Fernandes, da Universidade de São Paulo (USP).

Leia a reportagem na íntegra aqui.