Câncer que matou Nara Almeida é mais comum em homens

Saiba como identificar a doença de forma precoce

22/05/2018 15:11 / Atualizado em 05/05/2020 10:38

Nara Almeida morreu vítima de câncer no estômago
Nara Almeida morreu vítima de câncer no estômago

O câncer no estômago que causou a morte da modelo Nara Almeida na última segunda-feira, 21, é mais comum em homens com idade acima dos 50 anos, segundo afirma a Associação Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed).

De acordo com o órgão, esse tipo de câncer não costuma ser muito comum em pessoas do sexo feminino. No caso da influenciadora digital, houve uma metástase no peritônio, o que também é considerado raro em mulheres com idade inferior a 25 anos.

A doença de Nara Almeida também avançou para outros órgãos, como fígados e pâncreas, o que diminuiu drasticamente a perspectiva de cura. Segundo a Sobed, esse tipo de câncer pode ser desencadeado por fatores ambientais, ligados à rotina da pessoa, além de fatores genéticos.

Nara Almeida compartilhava sua luta contra um câncer raro no estômago aos fãs nas redes sociais
Nara Almeida compartilhava sua luta contra um câncer raro no estômago aos fãs nas redes sociais

Ainda de acordo com a Sobed, os sintomas iniciais da enfermidade são enjoo, dor leve no estômago e queimação persistente, o que pode ser confundido com azia, fazendo com que o paciente procure ajuda médica de forma tardia.

A entidade acredita que nos próximos dois anos surgirão 20 mil novos casos da doença no país, sendo que a maioria entre homens. Entre os tipos de câncer, o gástrico é o terceiro que mais mata pessoas do sexo masculino e a quinta maior causa de morte de mulheres.

Especialistas recomendam que indivíduos com mais de 30 anos que apresentem sintomas como dores recorrentes e persistentes na região do estômago, associadas à perda de apetite e anemia, procure um médico para averiguações mais profundas.

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Quando descoberta de forma precoce, as chances de cura são superiores a 80%. Quando o diagnóstico acontece de forma tardia, no entanto, a taxa de mortalidade é de oito em cada 10 pacientes.

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