Jovem grávida de 17 anos descobre ter menos de um ano de vida
A gravidez geralmente é uma notícia boa que traz uma série de alegrias e esperança. Para uma adolescente norte-americana, no entanto, ela tem gerado preocupação graças a uma doença.
Isso porque Dana Scatton, de apenas 17 anos, foi diagnosticada com um tumor raro no cérebro, chamado DIPG — Diffuse Intrinsic Pontine Glioma, ou câncer no tronco cerebral. O diagnóstico ainda traz uma informação devastadora: a jovem tem entre três a nove meses de vida.
Segundo o “The Daily Mail“, o bebê de Dana estava sendo esperado para nascer em fevereiro de 2018, mas diante da doença terminal da jovem, eles querem antecipar o nascimento para, no máximo, início de janeiro.
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A antecipação do parto ajudaria no tratamento da jovem, que poderá começar a radioterapia imediatamente, o que pode prolongar sua vida em alguns meses e diminuir ainda os riscos de problemas de saúde para o bebê. Sem o tratamento de radioterapia, ela teria apenas dois ou três meses de vida.
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Dana começou a sentir os primeiros sintomas da doença no mês passado, em novembro, quando sentiu dificuldades para falar.
“Eu percebi que tinha problemas para engolir. Andar ficou mais difícil. Eu tinha dificuldades até para falar”, relembrou à publicação. Durante um check-up para ver a saúde do bebê, Dana relatou os sintomas a um médico e fez uma série de exames. Uma ressonância magnética encontrou o tumor na base de seu cérebro.
Agora, a família de Dana está esperando ela completar 34 semanas de gravidez para fazer uma cesária de emergência que garantiria a saúde da filha de Dana.
O tumor, que afeta cerca de 300 pacientes por ano, é comum em crianças com menos de 10 anos de idade e, por isso, o caso da jovem é extremamente raro. Pacientes diagnosticados com a doença têm menos de 1% de chance de sobrevivência e 90% dos doentes morre cerca de dezoito meses após o diagnóstico. Não há registro de curas.
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