Mulher rompe noivado de 12 anos para se tornar mãe solteira
Após três anos de tentativas frustradas de engravidar, Clair McGlynn descobriu que seu noivo não produzia espermatozóides. O homem é responsável por um em cerca de cinco casos de infertilidade.
“O médico explicou que, se a contagem de espermas fosse baixa, haveriam alternativas para nos ajudar a conceber, mas sem nenhum esperma, não poderíamos ter filhos”, lembra Clair. “Nós ficamos atordoados.”
Clair, na época com 26 anos, garantiu ao noivo que a notícia não mudaria o que sentia por ele, mas cinco anos depois e depois de gastar 20 mil libras em testes e tratamentos para infertilidade, ela decidiu que ser mãe era mais importante e terminou o relacionamento de 12 anos.
Para Clair, que ainda está solteira cinco anos depois do rompimento, a decisão foi de partir o coração, mas ela conta que não se arrependeu. Hoje ela é mãe de gêmeas que foram concebidas com óvulos e espermas de doadores anônimos.
“Eu tinha o sonho de que fôssemos uma família. Nós dois queríamos ter um monte de filhos e eu não queria ter filhos com mais ninguém”, disse ao Daily Mail.
Depois de muitas tentativas frustradas de tratamento, ela insistiu para que o noivo aceitasse recorrer a um doador de espermas, mas ele se recusou até que Clair desistiu de tentar convencê-lo e voltou a morar com os pais.
“Uma noite em 2008, falei sobre como me sentia. Ele disse que sentia o mesmo e sugeriu que tentássemos uma adoção. Mas eu queria desesperadamente engravidar”, explica Clair. “Ele foi inflexível ao dizer que não queria criar o filho de outro homem.”
Assim que rompeu o noivado, ela recebeu a notícia de que apresentava sinais de menopausa precoce e estava com baixo número de óvulos. “Minha única opção era usar óvulos doados anonimamente, juntamente com um doador de esperma. Não era o ideal, mas eu sabia que tinha que ser mãe, independente do que fosse preciso”.
Em dezembro de 2014, Clair teve dois embriões implantados em seu útero e, semanas depois, o teste de gravidez deu positivo. “Naquele momento, eu nem parei pra pensar que teria sido bom poder dividir minha alegria com um parceiro. Eu nunca imaginei ter um bebê com outra pessoa que não fosse o meu noivo. Eu só o deixei para ser mãe, não porque eu não o amava. Fiquei feliz em fazer tudo sozinha”.
Clair e o ex-noivo se reaproximaram durante a gravidez e hoje os dois são bons amigos.