Mulheres deixam pílula e procuram novos métodos anticoncepcionais
Em busca de saúde, mulheres mais jovens começam a questionar o uso de hormônios e procuram novas formas de evitar a gravidez.
A pílula não serve apenas para evitar gravidez, ajuda a controlar problemas como a endometriose e o ovário policístico, por exemplo. Portanto, não se trata de vilanizar o remédio, mas, sim, de usá-lo corretamente e buscar alternativas.
Cerca de 100 milhões de mulheres tomam anticoncepcional, no mundo. A indústria farmacêutica investe pesado no lobby junto aos médicos para a prescrição do medicamento, que, no Brasil, é comercializado sem receita. Não há indícios de que as vendas estejam em queda no país, mas, se antes elas não questionavam o costume de usar o remédio, agora começam a fazer valer o “meu corpo, minhas regras”.
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A servidora pública Tainara Monteiro, 29 anos, usou anticoncepcional durante quase 15 anos sem pausa. Depois de uma campanha promovida no trabalho sobre o uso do DIU, decidiu experimentar essa opção.
“Comecei a tomar pílula porque tenho ovário policístico. Me sentia inchada, a TPM era insuportável e tinha oscilação de peso. Os médicos diziam que eu tinha que tomar, mesmo se não me sentisse bem. Abandonar a pílula foi a melhor coisa que me aconteceu, a cura de vários problemas. Até a libido aumentou depois que parei com o remédio”, relata Tainara.
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