Pesquisa mostra que ter amigos diminui riscos de desenvolver doenças
Uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte apontou que quanto mais amigos uma pessoa tiver da infância ao longo da vida, melhor será a sua saúde na adolescência e na velhice.
O estudo é o primeiro a vincular as relações sociais para evitar doenças como obesidade, inflamação e pressão arterial elevada, que em longo prazo podem causar doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e câncer.
Para chegar à conclusão, foram analisados dados de quatro pesquisas realizadas com pessoas dos Estados Unidos. Os cientistas avaliaram integração, apoio e pressão nos relacionamentos e como as amizades de cada pessoa se associavam aos quatro fatores ligados ao risco de mortalidade: pressão sanguínea, circunferência da cintura, índice de massa corporal e circulação da Proteína-C Reativa, que mede a inflamação.
- Parente com demência? Estes são os principais sinais aos quais se atentar
- 3 alimentos inesperados que podem afastar o risco de demência em 28%
- Estes sinais podem indicar doença silenciosa no fígado
- Sofrendo com inchaço? Pode ser ‘barriga de cortisol’; saiba como evitar
“Com base nestes resultados, deve ser tão importante encorajar adolescentes e adultos jovens para construir relacionamentos sociais amplos e a desenvolver habilidades sociais para interagir com os outros tanto quanto a ter uma alimentação saudável e ser fisicamente ativo”, comenta Kathleen Harris, uma das pesquisadoras.
De acordo com a pesquisa, o isolamento no período da adolescência aumenta o risco de inflamação e obesidade abdominal. Já na velhice, aumenta os riscos de diabetes e hipertensão.
Na idade adulta, o número de conexões não importa tanto. O mais relevante é que os amigos possam dar apoio sempre que preciso.
“Nossa análise deixa claro que os médicos e outros profissionais da saúde devem redobrar seus esforços para ajudar o público a entender como os laços sociais são importantes ao longo de nossas vidas”, explica Yang Claire, outra pesquisadora.