Tratamento deixa Gimenez “esfolada”. Entenda o microagulhamento
O microagulhamento vem ganhando espaço nas clínicas de estética e caindo nas graças muita gente. Luciana Gimenez revelou em seu Instagram que é uma das adeptas ao tratamento. “Esfolada” postou ela na legenda da foto.
O procedimento, realizado com micro agulhas, é indicado para tratar problemas de pele e combater o envelhecimento. Apesar de já ganhar popularidade, ainda tem muita gente que não conhece e nem sabe para quais situações é indicado. Por isso, publicamos um resumo sobre o assunto:
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O que é microagulhamento
As informações são do Minha Vida, parceiro do Catraca Livre
O microagulhamento é um tratamento em que são usadas diversas agulhas esterilizadas e de aço cirúrgico, que pode inclusive estar dispostas em um rolo (que tem, em média, 200 agulhas), para facilitar sua aplicação. Esse rolo é aplicado na pele, provocando pequenas punturas, que aumentaram a vasodilatação, estimularão a formação de colágeno e também aumentam a absorção de alguns medicamentos direto na pele, o chamado drug delivery.
Dessa forma, o microagulhamento pode ser usado para diversos problemas de pele, como envelhecimento, flacidez, cicatrizes de acne ou queimaduras, estrias e manchas na pele (como o melasma, por exemplo).
É importante que o equipamento possua registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Essa certificação garante a qualidade do produto (em relação ao aço utilizado, número de agulhas, comprimento e diâmetro das agulhas etc), a esterilização do mesmo e dessa forma evita-se contaminações e complicações.
Indicações do microagulhamento
O microagulhamento, ao furar a pele, faz com que o organismo produza mais colágeno e elastina para restaurar a pele. Esses componentes são essenciais para a firmeza da pele e essa produção faz com que toda a estrutura da pele seja refeita, reorganizando inclusive as fibras internas e dessa forma reduzindo as rugas, cicatrizes de acne e trazendo mais viço e firmeza para o rosto e corpo.
Além disso, danificar a ele dessa forma faz com que alguns medicamentos sejam mais facilmente absorvidos na região. Como a pele é uma barreira do corpo, ela muitas vezes não permite que alguns ativos penetrem e cumpram seu efeito. Esse mecanismo de usar um tratamento para potencializar a penetração de um ativo é chamado de drug delivery.
O microagulhamento pode ser feito em qualquer lugar do corpo, como rosto, colo, pescoço, mãos, braços, seios, coxas, abdômen, entre outros. Ele inclusive pode ser feito no couro cabeludo, para estimular a circulação sanguínea da região.
Como é feito o microagulhamento
O ideal é que microagulhamento seja feito no consultório médico, pois requer uso de creme anestésico ou mesmo anestesia local, dependendo do comprimento de agulha utilizado, além de estar passível de complicações e riscos, que serão mais bem solucionados pelo médico.
Primeiro é aplicado o creme anestésico, entre 30 e 50 minutos antes do procedimento em si. O microagulhamento consiste na aplicação de microagulhas na pele, normalmente feitas de aço cirúrgico ou titânio, que podem estar dispostas em um rolo. O comprimento das agulhas pode variar de 0,25 até 3 milímetros e ter diâmetro de até 0,8 milímetros. Estima-se que uma agulha de 3 mm, por exemplo, penetre 1,5 a 2 mm na pele. Quanto mais agulhas existirem por fileira no aparelho, menor é a penetração das mesmas.
São realizados movimentos de vai e vem com o aparelho em toda área tratada. Em média são feitas de 10 a 15 passadas em um mesmo plano e pelo menos quatro cruzamentos na área de rolagem. Há produção de um sangramento que também pode variar de acordo com a espessura da agulha, mas o sangramento cessa após alguns minutos.
O tipo de agulha e pressão utilizada varia de acordo com o que será tratados. Para problemas de pele que exigem maior remodelação da pele, como as cicatrizes de acne, são usadas agulhas de 2,5 mm. Se o intuito é só melhorar o viço da pele, então agulhas com entre 0,5 e 1 mm são suficientes.
É importante que sejam usadas agulhas mais finas em regiões mais sensíveis. Por exemplo, em tratamentos no couro cabeludo, para tratar calvície, são necessárias agulhas mais delicadas. Já a aplicação nas bochechas, nariz e área dos olhos deve ter menor pressão, para não prejudicar os ossos e nem criar hematomas embaixo dos olhos. Leia as informações completas no site do Minha Vida.