Veja quais são os sintomas de glicose alta no sangue

11/02/2015 14:58 / Atualizado em 06/05/2020 18:45

A principal causa envolvida no aumento persistente da glicose no sangue, chamada hiperglicemia, é a diabetes mellitus. Alguns fatores, como infecções agudas graves e ingestão de determinados medicamentos, também podem provocar hiperglicemia temporária. O site Minha Vida publicou um artigo interessante com esclarecimentos de especialistas sobre o tema e resolvemos replicar aqui.

 
 

Veja um trecho da matéria:

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, a qual facilita a passagem do açúcar (glicose) presente no sangue para o interior dos tecidos, para ser utilizado como fonte de energia. Dessa forma, a insulina é capaz de reduzir a glicose do sangue. Portanto, se houver falta desse hormônio, ou mesmo se ele não agir corretamente (resistência à insulina), haverá aumento sérico de glicose e, consequentemente, diabetes.

Há dois tipos principais de diabetes, a saber: tipo 1 é aquele em que as células-beta do pâncreas, responsáveis pela fabricação da insulina, são destruídas. Isso leva a uma intensa falta desse hormônio que, geralmente, causa um grave aumento da glicose no sangue e necessidade de tratamento imediato com insulina. Esse tipo acomete mais frequentemente os indivíduos jovens, embora, às vezes, possa aparecer também em adultos.

No diabetes tipo 2, que ocorre comumente em pessoas com mais de 40 anos, há uma combinação de dois fatores. Além de haver redução da produção de insulina (falta relativa), este hormônio também não age de maneira adequada. Neste caso, apesar de a insulina estar presente, sua capacidade de fazer a glicose sair da corrente sanguínea e entrar no interior das células é menor. Consequentemente, a glicose no sangue aumenta (hiperglicemia). Em geral, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, a falta de insulina pode se agravar. Se isso acontecer, será necessário, também, o emprego desse hormônio, isolado ou associado com medicamentos.

Leia aqui o artigo na íntegra.