Artigo imagina como seria o planeta se parasse o consumo de carne
A revista norte-americana ‘Slate Magazine’ publicou um texto que aborda os prováveis impactos ambientas e econômicos que perceberíamos em um mundo em que mais ninguém comesse carne. O site ‘Mega Curioso’ levantou as principais abordagens do artigo.
O primeiro apelo da publicação é alarmante. De acordo com o autor do artigo, a criação de animais para abate é responsável pela emissão de 14,5% dos gases poluentes que estão destruindo nossa atmosfera e contribuindo para as mudanças climáticas do planeta.
Além disso, o pesquisador chegou à conclusão de que um veganismo ou vegetarismo global seria também a forma mais barata de resolver os problemas provocados pelo superaquecimento do planeta.
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Por mais que o estudo não tenha divulgado resultados com base nos efeitos da mudança hipotética, o artigo sugere que uma mudança na dieta provocaria um grande abalo econômico. Segundo uma pesquisa realizada em 2006, a produção de itens de origem animal emprega 1,3 bilhão de pessoas.
No caso de pessoas de baixa renda, seria ideal que o mundo se tornasse vegetariano, e não vegano, de modo que, dessa forma, apenas a carne deixaria de ser consumida, e não todos os produtos de origem animal.
Segundo a publicação, outro grande impacto econômico que possivelmente seria promovido graças a mudança de consumo seria com relação às terras. De acordo com estimativas oficiais, atualmente, 26% das terras sem gelo do planeta servem para a criação de animais para abate.
A estimativa é ade que 2,7 bilhões de hectares de terras seriam liberados sem a necessidade de servir de pasto para animais e 100 milhões de hectares deixariam de ser utilizadas para a criação de gado.
Por fim, o autor do artigo faz uma ressalva com relação à saúde humana. Pesquisadores norte-americanos acreditam que uma dieta vegetariana diminuiria a resistência de antibióticos do corpo humano.
A estimativa é de que apenas nos Estados Unidos, pelos menos 2 milhões de pessoas adoeçam todos os anos devido à resistência adquirida a esses medicamentos. Os tratamentos utilizados na criação de animais, sugere o artigo, acaba tornando o ser-humano mais resiste aos antibióticos.
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