‘Precisamos falar sobre Crivella’, escreve Jean Wyllys
Jean Wyllys, deputado federal PSOL do Rio de Janeiro, publicou em suas redes sociais na tarde deste domingo, 16, um texto sobre o candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB). O deputado faz referência a uma publicação veiculada – também neste domingo, 16 – no jornal O Globo.
Jean começa o texto comentando sobre o livro de Crivela “Mutis, sangomas e nyangas: Tradição ou feitiçaria?”. O deputado fala: “Poucas vezes na vida vi reunidas tantas ofensas gratuitas e barbaridades. O político de fala mansa mostra nas páginas dessa obra o que realmente pensa, sem o filtro do marqueteiro; o radicalismo medieval que seu partido defende até hoje em todos os governos e parlamentos em que está presente”.
E Jean continua: “na publicação, Crivella afirma que a Igreja católica e outras religiões que se denominam cristãs “’pregam doutrinas demoníacas”. Para ele, a Igreja católica “’tem pregado para seus inocentes seguidores a adoração aos ídolos e a veneração a Maria como sendo uma deusa protetora'”.
- Padre Cícero é incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
- Lula reforça compromisso contra a fome e alfineta Bolsonaro em discurso
- A merda que pode dar na democracia se Bolsonaro for reeleito
- Michelle Bolsonaro é acusada de cometer racismo religioso
Mais sobre o texto do deputado
Na introdução do livro, ainda, está escrito que sagomas e nyangas “são feiticeiros e bruxos, conhecidos no Brasil como pais, mães e filhos-de-santo”. Crivella diz que esses sacerdotes seriam a verdadeira origem da pobreza e da violência na África. O senador chega a dizer que religiões africanas praticam o sacrifício de crianças e que “as tradições africanas permitem toda sorte de comportamento imoral, até mesmo com crianças de colo.” […]
Não é razoável que um exorcista charlatão, farsante, odioso de todas as outras religiões, a não ser a sua, seja prefeito do Rio. É preciso dizer basta de intolerância. BASTA!” Leia o texto na íntegra aqui.
Freixo bate recorde de financiamento coletivo: mais R$ 1 milhão