Quem já é fã do Cão Véio tem bons motivos para voltar. O gastrobar criado pelo chef Henrique Fogaça e pelo músico Fernando Badauí acaba de renovar o cardápio em São Paulo, trazendo novidades que traduzem bem a essência da casa: comida com personalidade, clima informal e aquele toque de conforto que faz a gente querer ficar mais um pouco.

Na unidade da Vila Madalena, a estrela do novo menu é o Perdigueiro (R$49), um sanduíche que chega com frango empanado na cerveja da casa, molho de pimenta agridoce, cheddar, picles de maxixe e coleslaw, tudo acomodado no pão brioche. É o tipo de combinação que mistura crocância, acidez e um leve adocicado, sem perder a identidade brasileira.

Por ali também aparecem o Buscapé (R$49), que traz burger de linguiça de pernil suíno com queijo coalho tostado, rúcula selvagem, chimichurri e um toque de melado de cana, e o Boston Terrier (R$52), um burger angus com cheddar, cebola crispy, barbecue, farofa de bacon e picles de pepino.

Para quem gosta de dividir, o Jack Russel (R$65) é a pedida certa: peixe branco empanado na massa de cerveja da casa, servido com batata palito e acompanhado de maionese de limão e endrodill. Já na sobremesa, o destaque fica por conta do Vagabundo (R$40), uma releitura reconfortante da clássica torta de maçã verde, servida com creme inglês de Jack Daniel’s, perfeita para fechar a noite com calma.

Na Vila Mariana, o cardápio ganha ainda mais fôlego. Além do Perdigueiro e do Buscapé, a unidade apresenta o Laricão (R$55), um burger de 160 gramas com cheddar cremoso, cebola caramelizada no shoyu e farofa de bacon, pensado para quem não abre mão de sabores intensos. Entre as entradas, o Da Teta (R$47) chama atenção pela criatividade, reunindo um mix de queijos empanados acompanhado de geleia de pimenta artesanal.

Para compartilhar, o Zorro (R$98) aposta em tiras de filé mignon salteadas com óleo de gengibre, legumes e muçarela, servidas com pão tostado na manteiga. Por lá, o Vagabundo também marca presença na ala das sobremesas.

As novidades reforçam o DNA do Cão Véio, que transita com naturalidade entre o aconchego dos botequins e a sofisticação dos gastrobares contemporâneos. Mais do que apenas comer bem, a proposta é viver uma experiência sem frescura, onde o sabor vem acompanhado de afeto e atitude.