O Museu da Língua Portuguesa acaba de abrir as portas para uma daquelas exposições que já chegam com o som lá no alto: “FUNK: Um grito de ousadia e liberdade”.

Nascido nas periferias urbanas, amado por multidões e estudado por pesquisadores, o funk aparece aqui como força estética, política e social que molda fala, moda, comportamento e criação. Depois de bombar no MAR, no Rio, a mostra desembarca em São Paulo ampliada, com acervos inéditos sobre o funk paulista.

A exposição passa por tudo: das raízes nos bailes black aos impactos do gênero na dança, nas artes visuais e na construção de identidades. São 473 obras, entre fotos, pinturas, vídeos e registros que atravessam gerações — de James Brown na Chic Show a Lady Zu, Nelson Triunfo e toda uma galera que pavimentou o caminho até o funk que conhecemos hoje.

As obras contemporâneas também chegam com força, trazendo artistas que transformam o ritmo em visualidade, afeto e crítica.

Além de celebrar o funk como linguagem viva, a mostra mira especialmente o público jovem, que muitas vezes não circula nos grandes museus, mas que vive o funk todos os dias. É uma chance de se reconhecer nas narrativas, rever a história com outros olhos e ainda explorar a exposição principal do Museu.

A visita fica em cartaz até agosto de 2026, com ingressos gratuitos aos sábados e domingos. Pode ir sem medo que é um baita rolê!

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