A Unibes Cultural abre suas portas para uma mostra que emociona e faz pensar: Onde as Borboletas Não Habitam.

A exposição recria em grandes painéis os desenhos feitos por crianças e adolescentes no campo de concentração nazista de Terezín, na atual República Tcheca. Com recursos de áudio e vídeo, as obras ganham vida e revelam como a arte foi um respiro possível diante dos horrores da Segunda Guerra.

A ideia nasceu a partir do livro homônimo da artista e educadora Luciane Bonace, inspirado em ilustrações encontradas em duas malas após o fim da guerra. O título vem de um poema do jovem prisioneiro Pavel Friedman, que escreveu: “borboletas não vivem aqui, no gueto”.

A curadoria é assinada por Bonace e pela arquiteta Karen Zolko, que acreditam na força da arte e da educação como caminhos contra o preconceito e o esquecimento.

Mais do que uma viagem no tempo, a mostra faz um chamado urgente ao presente: lembrar para não repetir. Com entrada gratuita, Onde as Borboletas Não Habitam convida o público a refletir sobre empatia, liberdade e humanidade,  lembrando que até nas sombras mais densas, a arte insiste em florescer.

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