Brasileiros deixam bilhões esquecidos no banco
Apenas 28% dos correntistas resgataram valores do SVR
O Sistema de Valores a Receber (SVR), criado pelo Banco Central para facilitar o resgate de recursos esquecidos no sistema financeiro, ainda tem R$ 7,41 bilhões para serem sacados, segundo divulgado na última sexta-feira, 6.
Até o fim de agosto, apenas 28,14% dos correntistas incluídos no programa haviam resgatado valores, o que representa R$ 4,87 bilhões.
A maior parte dos recursos a serem sacados é de pequenas quantias. Os valores de até R$ 10 concentram 63,04% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,12% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 10,08% dos clientes. Só 1,76% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.
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O SVR foi reaberto em março, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em agosto, foram retirados R$ 264 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 210 milhões.
Dinheiro esquecido em bancos
Em fevereiro deste ano, o Banco Central criou um novo site para a consulta a dinheiro esquecido em bancos. As consultas são feitas por meio do site valoresareceber.bcb.gov.br. Todo o relacionamento do cidadão com o SVR será feito nesse espaço e não haverá possibilidade de consulta no site principal do BC.
O BC explica que no momento em que fizer a consulta pelo novo site, o cidadão ou empresa saberá se tem algum valor a receber.
Quem esquecer do prazo, não precisa se preocupar. Segundo a instituição, os clientes poderão acessar o novo site a qualquer momento e receber uma nova data de agendamento. O BC alertou também o cidadão para que não caia em golpes utilizando o SVR.
Em nota, a autoridade monetária nacional reforçou que não envia links e não entra em contato com os cidadãos para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais. Destacou ainda que não se deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores e que ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber.