Bolsa Família: como não ter o benefício cancelado

O Governo Federal está fazendo uma verdadeira limpa, há alguns meses, no Bolsa Família. A intenção do governo é verificar possíveis fraudes. Somente no mês de julho, 934 mil beneficiários do Bolsa Família foram cortados do recebimento do benefício por conta de irregularidades. Novos cortes estão previstos.

Para não ter seu benefício cancelado, é importante seguir alguns critérios com muita seriedade. Saiba o que fazer para não perder o benefício do Bolsa Família neste texto.

Mantenha seus dados atualizados

Um dos fatores principais para continuar recebendo o Bolsa Família é manter os dados cadastrais atualizados.

Conforme orienta o Governo, sempre que houver mudança de endereço, do telefone de contato e da composição da família, como o nascimento de uma criança, falecimento de alguém da família, casamento e adoção, as informações devem ser informadas ao setor responsável pelo cadastramento no município. Isso garante que o programa atenda plenamente as famílias.

Frequência das crianças na escola

O Bolsa Família prevê a exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos das famílias beneficiárias, portanto é importante que você acompanhe se seu filho está indo, regularmente, às aulas para não perder o benefício.

Pré-natal e Vacinação

Outro requisito que é visto pelo governo é o acompanhamento pré-natal para gestantes, bem como o acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças de até 6 anos. Outro requisito fundamental para a manutenção do benefício é estar com a caderneta de vacinação das crianças atualizada, com os imunizantes previstos no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

Emprego fixo

Outro critério que pode cortar o benefício, mas com um tempo para reorganização da família, é quando uma pessoa conseguir emprego fixo e a renda familiar aumentar.

Segundo o governo, com a Regra de Proteção, implementada a partir de junho de 2023, se a família melhorar de vida e a renda por pessoa subir para além do critério de entrada do programa (linha de pobreza) até o limite de meio salário-mínimo, o benefício não será imediatamente cortado. A família pode permanecer por até dois anos no programa, recebendo 50% do valor do benefício.