Governo amplia emissão da Carteira da Pessoa Autista
Ciptea passa a ser emitida em mais postos do Poupatempo e conta com salas sensoriais
O Governo de São Paulo anunciou a ampliação da emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A partir de agora, o documento também poderá ser requerido em 26 postos do Poupatempo, que também passarão a contar com salas sensoriais para acolher pessoas autistas.
A Ciptea é um documento oficial gratuito que garante o acesso a direitos e benefícios, como prioridade no atendimento em serviços públicos e privados.
As salas sensoriais são espaços silenciosos e acolhedores, com equipes especializadas para atendimento a pessoas autistas e neurodivergentes. Os espaços oferecem recursos para reduzir estímulos sensoriais e tornar os ambientes confortáveis, evitando crises e estresse.
A expansão da emissão das carteiras e do atendimento com salas sensoriais, segundo o site do governo de São Paulo, será feito nos seguintes postos do Poupatempo:
Capital: Canindé, Cidade Ademar, Itaquera, Lapa e Santo Amaro;
Interior e Litoral: Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas Shopping, Carapicuíba, Diadema, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Taboão da Serra e Taubaté.
Transtorno do Espectro Autista
O Transtorno do Espectro Autista foi descrito pela primeira vez pelo médico austríaco Leo Kanner em artigo publicado no periódico “Nervous Child”, de 1943. Ao longo dos anos, muitas pesquisas foram realizadas e hipóteses levantadas, mas o assunto ainda não é bem compreendido.
O TEA afeta o processamento das informações no cérebro e apresenta níveis de comprometimento social, comportamental e comunicacional.
Como demonstrado nas pessoas citadas acima, existe uma grande variedade de casos. Por isso, nem sempre recebem o diagnóstico na infância, o que pode ocorrer entre 2 e 3 anos de idade.
Família, pediatras, professores, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e psicopedagogos, entre outros, podem ajudar uma pessoa com TEA a desenvolver todo o seu potencial.