Governo anuncia renegociação de dívidas para MEIs
Governo surpreende em iniciativa inspirada no 'Desenrola Brasil', oferecendo alívio financeiro para até 7 milhões de Microempreendedores Individuais
O cenário para os Microempreendedores Individuais (MEIs) pode estar prestes a mudar significativamente, conforme anunciado pelo ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França. O governo está explorando a possibilidade de lançar um programa de renegociação de dívidas, inspirado no bem-sucedido “Desenrola Brasil”. A iniciativa visa aliviar as dívidas enfrentadas por pequenas empresas, um anúncio que traz otimismo para o cenário empreendedor.7
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Márcio França compartilhou que as discussões estão em fase avançada, e embora a proposta ainda esteja em processo de definição, há expectativas de que o programa seja implementado até o mês de março deste ano. O grande destaque é que esse programa tem o potencial de beneficiar até 7 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) que atualmente enfrentam desafios financeiros.
Para se enquadrar na categoria de MEI, é necessário que o empreendedor tenha um faturamento anual de até R$ 81 mil. No entanto, as novidades para os MEIs em 2024 não param por aí. Outra expectativa para os próximos meses é a decisão sobre o reajuste do limite anual de faturamento para os MEIs. Espera-se que esse valor, atualmente fixado em R$ 81 mil, seja aumentado para aproximadamente R$ 144 mil, o que representaria um significativo ajuste nas condições para essa categoria de empreendedores.
Além do programa de renegociação e da possível ampliação do limite de faturamento, o ministro Márcio França também abordou a questão do prazo para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) aderirem ao Simples Nacional, um regime tributário simplificado.
As microempresas, com receita bruta anual de até R$ 360 mil, e as empresas de pequeno porte, com receita entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, têm, normalmente, até 31 de janeiro para aderir ao Simples Nacional. No entanto, França sugeriu a extensão desse prazo até abril ou maio, proporcionando um período adicional para que os pequenos negócios possam realizar a adesão. Essa medida visa oferecer um “fôlego” para que essas empresas possam se adaptar e se beneficiar desse regime tributário simplificado.