Governo Lula debate mudanças nas regras do Saque-Aniversário do FGTS
Propostas emergem para alterar modalidade que reduz saque integral do FGTS
Desde sua criação pelo Governo Federal em 2020, o saque-aniversário do FGTS tem sido objeto de avaliação contínua, com o intuito de ajustar suas regras e garantir um equilíbrio entre as necessidades dos trabalhadores e a gestão do fundo. Esta modalidade permite que os trabalhadores com vínculo formal de emprego retirem parte de seu FGTS anualmente, no mês de seu aniversário, porém em troca renunciam ao saque integral do fundo. Recentemente, surgiram discussões sobre possíveis mudanças nas regras do programa, levantando questões sobre novas limitações e restrições que podem ser implementadas.
Observações importantes
Uma das principais críticas dirigidas ao saque-aniversário do FGTS diz respeito à restrição do trabalhador em optar pelo saque integral do fundo ao aderir a essa modalidade. O debate em torno dessa limitação tem ganhado destaque, especialmente em meio a discussões sobre a reformulação da política de saques do FGTS sob o governo atual.
Inicialmente, foi proposto o fim do saque-aniversário como uma possível solução para contornar as críticas. Entretanto, novas propostas estão em análise, sugerindo mudanças nas regras existentes. Até o momento, não houve uma definição clara sobre o caminho a ser seguido, e o assunto permanece em discussão dentro do Governo Federal.
Entre as possíveis mudanças em discussão, destaca-se a proposta de alteração do prazo de restrição para o saque integral do fundo. Atualmente, esse prazo é de dois anos, porém há propostas para reduzi-lo para apenas seis meses. Essa medida visa facilitar o acesso dos trabalhadores aos valores depositados no FGTS, especialmente em momentos de necessidade financeira urgente.
Outra possível alteração é relacionada à antecipação do saque-aniversário. No momento, algumas instituições financeiras oferecem a possibilidade de antecipar os saques por até 30 anos, mas o governo cogita restringir esse prazo para apenas cinco anos. Isso significaria que o trabalhador teria um limite de apenas cinco parcelas antecipadas, reduzindo significativamente o período de comprometimento com a modalidade.