Governo quer promover inclusão das mulheres no mercado de trabalho

Ministério das Mulheres anuncia programa que visa inserir jovens mulheres em setores estratégicos da economia, como tecnologia, energia e ciência.

07/04/2024 12:01 / Atualizado em 21/05/2024 14:10

Veja as novidades de emprego para mulheres
Veja as novidades de emprego para mulheres - Cecilie_Arcurs/iStock

O Ministério das Mulheres revelou uma iniciativa inovadora com o lançamento do Programa Asas para o Futuro, projetado para proporcionar oportunidades de trabalho para jovens mulheres em setores-chave da economia. Essa iniciativa visa não apenas ampliar a participação feminina nessas áreas, mas também promover a inclusão social e econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo aquelas de comunidades negras, indígenas e periféricas.

De acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o Programa Asas para o Futuro será uma iniciativa abrangente, contando com parcerias com diversos órgãos do governo para garantir seu alcance em todo o país. A ministra destacou a importância de oferecer oportunidades para mulheres que historicamente enfrentam obstáculos no acesso ao mercado de trabalho.

Sobre o programa

Desenvolvido em conjunto com a Secretaria-Geral da Presidência da República e com o apoio da Caixa Econômica Federal, o programa terá um investimento inicial de R$ 10 milhões. Estima-se que cerca de 20 mil jovens mulheres serão beneficiadas anualmente pelo programa, recebendo suporte e capacitação para ingressar e se destacar em setores estratégicos da economia.

Parcerias e mais

Entre as ações previstas estão parcerias com órgãos como o Serpro para capacitar mulheres na área de Tecnologia da Informação, além de programas específicos no setor energético e de comércio exterior. O programa também inclui projetos-piloto em São Paulo, com o objetivo de incentivar estudantes de escolas públicas a seguirem carreiras em ciência e tecnologia.

Além disso, foram estabelecidos quatro fóruns nacionais para dialogar com diferentes segmentos da sociedade civil, como mulheres quilombolas, do campo e das águas. Esses espaços são fundamentais para garantir que as políticas públicas sejam eficazes e reflitam as necessidades reais das comunidades mais vulneráveis.