Governo quer promover inclusão das mulheres no mercado de trabalho
Ministério das Mulheres anuncia programa que visa inserir jovens mulheres em setores estratégicos da economia, como tecnologia, energia e ciência.
O Ministério das Mulheres revelou uma iniciativa inovadora com o lançamento do Programa Asas para o Futuro, projetado para proporcionar oportunidades de trabalho para jovens mulheres em setores-chave da economia. Essa iniciativa visa não apenas ampliar a participação feminina nessas áreas, mas também promover a inclusão social e econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo aquelas de comunidades negras, indígenas e periféricas.
De acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o Programa Asas para o Futuro será uma iniciativa abrangente, contando com parcerias com diversos órgãos do governo para garantir seu alcance em todo o país. A ministra destacou a importância de oferecer oportunidades para mulheres que historicamente enfrentam obstáculos no acesso ao mercado de trabalho.
Sobre o programa
Desenvolvido em conjunto com a Secretaria-Geral da Presidência da República e com o apoio da Caixa Econômica Federal, o programa terá um investimento inicial de R$ 10 milhões. Estima-se que cerca de 20 mil jovens mulheres serão beneficiadas anualmente pelo programa, recebendo suporte e capacitação para ingressar e se destacar em setores estratégicos da economia.
- Shopping Pátio Paulista e Nespresso transformam mais de 50 mil cápsulas em decoração natalina
- Univesp abre 30 mil vagas em 15 cursos gratuitos online
- Cielo oferece 3 mil bolsas em curso para empreendedoras
- Fundhas abre 2 mil vagas para cursos gratuitos de qualificação
Parcerias e mais
Entre as ações previstas estão parcerias com órgãos como o Serpro para capacitar mulheres na área de Tecnologia da Informação, além de programas específicos no setor energético e de comércio exterior. O programa também inclui projetos-piloto em São Paulo, com o objetivo de incentivar estudantes de escolas públicas a seguirem carreiras em ciência e tecnologia.
Além disso, foram estabelecidos quatro fóruns nacionais para dialogar com diferentes segmentos da sociedade civil, como mulheres quilombolas, do campo e das águas. Esses espaços são fundamentais para garantir que as políticas públicas sejam eficazes e reflitam as necessidades reais das comunidades mais vulneráveis.