‘Inflação do aluguel’ cai e isso é maravilhoso
Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, o índice recuou 1,05% em julho
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a “inflação do aluguel”, recuou 0,72% em julho deste ano, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com a deflação registrada neste mês, o indicador acumula queda de 5,15% em 2023 e de 7,72% em 12 meses.
Deflação é a queda média de preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua. Trata-se de uma “inflação negativa” – ou seja, abaixo de zero.
Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV, o índice recuou 1,05% em julho e vem registrando deflação em seus principais grupos, o que influencia o resultado do IGP-M.
E atenção: é comuns em contratos sofram reajustes quando o índice ficar no positivo.
O que é inflação do aluguel
O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é um dos índices de inflação mais utilizados no Brasil e é frequentemente conhecido como “inflação do aluguel”.
Ele é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mede a variação média dos preços de um conjunto de bens e serviços ao longo do tempo.
Como o IGPM afeta a vida dos brasileiros
- Reajuste de aluguéis: O IGP-M é comumente utilizado como referência para o reajuste anual de aluguéis. Quando o IGP-M apresenta uma variação positiva, os contratos de aluguel podem sofrer aumento, o que pode afetar o orçamento das famílias que vivem de aluguel, bem como os custos das empresas que utilizam espaços locados para suas atividades comerciais.
- Custo de vida: o IGP-M é um dos indicadores de reflexo que ajudam a medir o custo de vida no país.
- Investimentos: investidores e empresários também são influenciados pelo IGP-M, uma vez que seus rendimentos e investimentos podem ser impactados pelas variações.