Segurados do INSS estão autorizados a sacar precatórios?
Decisão dos Tribunais Regionais Federais (TRFs) permite o saque de precatórios não pagos durante a gestão anterior
Uma notícia esperada pelos segurados do INSS finalmente se concretizou: a autorização para o saque dos precatórios não pagos durante a gestão anterior foi confirmada pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs).
Essa decisão abrange não apenas valores pendentes, mas também parte do calendário de 2024, proporcionando um alívio financeiro significativo para milhares de beneficiários.
Valores liberados
O Tesouro Nacional divulgou que o montante total dos precatórios alcança expressivos R$ 93,14 bilhões, dos quais uma parcela considerável, R$ 27,2 bilhões, está destinada aos segurados do INSS que foram contemplados por decisões judiciais.
Esses valores representam determinações de pagamento originadas de processos contra municípios, estados e a União, podendo ser recebidos por empresas ou pessoas físicas.
A medida, agora efetivada pelos TRFs, possibilita que os segurados do INSS finalmente tenham acesso aos recursos que lhes são devidos.
Disponibilidade do benefício
A disponibilidade exata dos valores para os segurados do INSS será confirmada individualmente em cada processo.
Para isso, é necessário realizar uma consulta nos portais dos Tribunais Regionais Federais, utilizando o número do processo judicial como referência.
O procedimento é crucial para obter informações precisas sobre o montante a ser recebido e os detalhes específicos de cada caso.
Alguns estados beneficiados
No Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que abrange o Rio de Janeiro e Espírito Santo, mais de 22 mil segurados do INSS estão previstos para receber pagamentos, distribuídos em aproximadamente 13,703 processos.
Esses beneficiários agora têm a oportunidade de reivindicar os valores que lhes foram garantidos por decisões judiciais anteriores.
A liberação dos precatórios é uma medida que não apenas atende à demanda legítima dos segurados do INSS, mas também representa um passo importante na regularização de compromissos do governo.
Essa decisão contribui para a justiça financeira e oferece um respiro econômico para aqueles que dependem desses recursos para enfrentar desafios cotidianos.