URGENTE: aprovado empréstimo com Bolsa Família

STF aprovou a liberação de consignados para quem recebe programa social

17/09/2023 23:00

Esta é a MELHOR notícia que o Bolsa Família poderia dar HOJE aos brasileiros
Esta é a MELHOR notícia que o Bolsa Família poderia dar HOJE aos brasileiros - Istock/IltonRogerio

Depois de estar suspenso desde o ano passado, o empréstimo consignado vai voltar a ser feito por quem recebe benefícios do governo como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC). A novidade foi aprovada, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O empréstimo consignado é aquele que é descontado, diretamente, em parcelas, do salário ou do benefício do cidadão. Em agosto do ano passado, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) entrou com uma ação para barrar a liberação de consignados a beneficiários dos programas de transferência de renda, já que, no entendimento do partido, quem contraiu empréstimo com o benefício fica em situação vulnerável.

Julgamento começou no primeiro semestre

O julgamento dessa pauta pelo STF foi iniciado em junho deste ano, quando o relator do caso, ministro Nunes Marques, alegou que a suposta posição de vulnerabilidade do público-alvo não retira sua capacidade de iniciativa e de planejamento próprio.

Segundo ele, os novos limites da margem consignável “não se mostram incompatíveis com os preceitos constitucionais”.

O que é o Bolsa Família e o BCP

O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do País. Para receber o Bolsa Família é preciso que a família tenha renda mensal de até R$ 218 por pessoa.  O valor mínimo do Bolsa Família pago pelo Governo é de R$ 600.  Desde março, todas as crianças da família com idade entre 0 e 6 anos estão recebendo um adicional de R$ 150.

Além disso, há um adicional de R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes (Benefício Variável Familiar) que está sendo pago desde junho de 2023.

Já o BPC, pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é destinado a idosos com mais de 65 anos de idade e pessoas com deficiência que comprovem baixa renda. Para isso, a renda per capita (por pessoa da família) deve ser de até um quarto do salário mínimo, o que hoje dá R$ 330.