Celular velho pode gerar dinheiro ou ajudar uma ONG

13/01/2015 00:00 / Atualizado em 06/05/2020 18:22

Sabia que aquele celular usado ou velho parado na gaveta pode render um bom dinheiro ou ajudar uma ONG? Esta é a proposta da startup franco-brasileira Redial, fundada pelo casal Amaury e Bérengère Bertaud.

De acordo com a empresa, 166 milhões de celulares estão nas gavetas dos brasileiros sem uso, e mais da metade deles ainda pode ser reutilizados.

Todo o processo de venda é bem simples. Basta entrar no site da empresa (www.redial.net.br), informar marca, modelo e responder algumas perguntas sobre as condições de funcionamento do aparelho (se tem arranhões, rachaduras, se funciona, etc.).

Quanto melhor o estado do dispositivo, melhor avaliado será. O valor pode chegar até R$ 1.600.

Após finalizar o processo, a pessoa recebe um e-ticket grátis dos Correios para despachar o aparelho para avaliação dos técnicos da empresa. Se o celular estiver em desacordo com as informações passada, a empresa faz uma contraproposta.

Se estiver tudo certo, o usuário pode optar por receber o valor em sua conta ou doar para uma das três instituições parceiras da Redial, Casa da Criança Santo Amaro, Instituto Fazendo História e Instituto 5 Elementos.

Segundo Amaury Bertaud, o objetivo é fazer com que os aparelhos tenham uma vida útil prolongada.  “Resgatar a utilização desses aparelhos, através do mercado de seminovos, é uma forma de valorizar o investimento que foi feito no dispositivo e ainda de fazer parte de uma rede que estimula práticas de consumo mais sustentáveis”, afirma.

No caso dos dispositivos que não funcionam, a empresa encaminha as peças para reciclagem.

Revenda

Os telefones coletados pela Redial são triados, testados e vendidos por um preço bem abaixo do mercado. Um exemplo é o Samsung Galaxy S4 que sai por até R$ 700 –um novo na loja custa mais de R$ 1.500. Todos os aparelhos têm 90 dias de garantia.

A meta da empresa, segundo Bertaud, é fazer com que 90% dos celulares funcionais recebidos voltem à vida útil, favorecendo a reutilização e, sobretudo, propondo uma oferta de celulares usados reaproveitados de qualidade e com preços justos.