Clubhouse: convites para a nova rede social chegam a custar R$ 290
Depois de fazer sucesso fora, rede social de áudio acaba de chegar ao Brasil mexendo com a curiosidade de quem ainda não conseguiu entrar
A rede social Clubhouse mal chegou ao Brasil e já tem gente lucrando com ela (ou – pelo menos- tentando). Para quem não sabe, a nova rede é baseada em troca de mensagens de voz que acontece em salas de discussão temáticas. Só que para fazer parte desse clube de conversa é preciso convite. Quem não tem a sorte de receber de um amigo tem tentado de outras maneiras.
No Twitter, vários usuários estão procurando quem tenha um convite sobrando. No Mercado Livre, vendedores estão cobrando até R$ 290 para liberar o acesso.
Por conta dessa dificuldade de acesso, a plataforma tem gerado ainda mais curiosidade de quem está de fora. Porém, ela ainda não é para todo mundo. O app que ainda está em fase beta de testes funciona apenas em iPhones por enquanto.
- WhatsApp: saiba os pedidos que o Meta AI não pode atender
- Como impedir o uso de seus dados públicos para treinar o Meta AI?
- Para que serve o Meta AI no WhatsApp? Conheça todas as funções
- WhatsApp rosa? Entenda como alguns usuários podem mudar a cor do app
Apesar disso, há planos de uma versão para Android ser lançada em breve, mas sem data definida pelos desenvolvedores.
Outra forma de conseguir um convite
Quem deseja muito entrar no Clubehouse e não quer pagar por um convite pode baixar o app no iPhone e entrar em uma lista de espera, que é sincronizada com os contatos do celular.
Dessa forma, caso algum amigo já faça parte da plataforma, ele consegue permitir sua entrada na rede. Mas essa estratégia requer um pouco de sorte porque os convites são limitados. Cada usuário pode chamar até dois amigos.
De onde surgiu o Clubhouse?
O clubhouse foi criado por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício em março de 2020. Desde então, tem feito muito sucesso no mundo e já conta com mais de 6 milhões de usuários.
Na China, o app chegou a ser banido por conta da forte repressão do governo, que controla tudo o que é debatido e publicado na internet.
Além da rede permitir apenas áudio, outro diferencial é que os bate-papos dos usuários no aplicativo são ao vivo, não ficam gravados, permitindo em certa medida um pouco de privacidade.
Existem inúmeras salas de bate-papo, onde os anfitriões têm o poder de fala e podem permitir que os convidados interajam, quando usam o recurso de “levantar a mão”.
O recurso parece ter agradado algumas personalidades, como a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que já estão na plataforma. Entre os brasileiros que já usam o Clubehouse está o diretor do Big Brother Brasil, Boninho.
Confira abaixo o que andam falando sobre o Clubhouse no Twitter:
https://twitter.com/davidmelgaco/status/1359587042057998339
https://twitter.com/marcelazini/status/1359584078773764098
https://twitter.com/araujo_pataly/status/1359584771718995972