A ciência provou que se você mastigar esse alimento seu corpo vai gastar mais calorias

O corpo humano gasta energia não apenas para se movimentar, mas também para processar o que comemos. Esse gasto calórico é conhecido como termogênese induzida pela dieta, e é aí que entra a ciência da mastigação. Comer certos alimentos de forma mais demorada pode fazer seu organismo trabalhar mais para digeri-los, resultando em um gasto de calorias extra.

O que é a termogênese e como ela funciona na digestão?

A termogênese é a produção de calor nos organismos, e no contexto alimentar, refere-se à energia que o corpo precisa usar para digerir, absorver e metabolizar os nutrientes. Ela representa cerca de 5% a 15% do total de calorias que uma pessoa gasta por dia.

A quantidade de energia gasta varia conforme o tipo de nutriente. Proteínas e fibras exigem um esforço muito maior do sistema digestivo em comparação com gorduras e carboidratos simples, elevando o gasto calórico durante o processo.

Quais nutrientes exigem mais esforço do organismo?

O gasto de calorias para a digestão é desigual. Alimentos que possuem uma estrutura mais complexa ou que demoram mais para serem quebrados são os que mais ativam a termogênese. Por isso, a inclusão desses itens na dieta é uma estratégia inteligente.

Em resumo, o foco deve estar em dois grandes grupos alimentares que são mestres em colocar o corpo para trabalhar, aumentando o seu gasto de energia quase “de graça” durante as refeições.

Como a mastigação prolongada potencializa a queima de calorias?

A mastigação é a primeira etapa da digestão e é crucial para o processo de termogênese. Quando se mastiga alimentos fibrosos e duros por mais tempo, o corpo se prepara para o trabalho pesado. Isso sinaliza para o organismo que um alimento de difícil digestão está chegando.

O esforço mecânico da mastigação e a preparação enzimática inicial gastam energia. Além disso, ao comer devagar, há mais tempo para a liberação de hormônios que causam a saciedade, o que ajuda a controlar a quantidade total de comida ingerida. Alguns alimentos ideais para esse processo são:

• Amêndoas e outras oleaginosas (sem sal e sem açúcar).
• Vegetais crucíferos crus, como brócolis e couve-flor.
• Cortes magros de carne (patinho, peito de frango).
• Leguminosas, como o feijão e a lentilha.

Abaixo um vídeo do canal drdayansiebra no TikTok, explicando os benefícios do amendoim para a saúde e como incluí-lo na alimentação de forma equilibrada.

Por que brócolis e amêndoas são exemplos perfeitos para a termogênese?

Brócolis e amêndoas são alimentos que combinam uma alta proporção de fibras com proteínas (no caso das amêndoas) ou uma estrutura celular resistente (no caso do brócolis). O brócolis, quando comido cru ou cozido, exige bastante mastigação e seu alto teor de fibras é difícil de quebrar.

Já as amêndoas são densas em nutrientes e ricas em proteínas e fibras. A combinação da dureza para mastigar com a complexidade nutricional faz com que o aparelho digestivo precise de um esforço significativamente maior para processá-las em comparação a uma fatia de pão branco, por exemplo.

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