Apostadora que não retirou prêmio da Mega da Virada procura o Procon
Mulher diz que sofre de epilepsia e tem lapsos de memória e confusão mental
A pessoa que teria acertado as dezenas da Mega da Virada finalmente apareceu, quatro meses após o resultado ser divulgado pela Caixa Econômica Federal. De acordo com apuração da TV Globo, trata-se de uma mulher de 65 anos, moradora de São Paulo. Ela procurou o Procon-SP para conseguir resgatar o montante de R$ 162,2 milhões.
O prêmio foi sorteado no dia 31 de dezembro do ano passado e teve dois vencedores, que dividiram a bolada de R$ 325,2 milhões. Apenas um deles se apresentou no prazo estipulado para retirar o dinheiro.
A apostadora afirma que chegou a procurar a Caixa no último dia de retirada do prêmio, mas como não tinha o bilhete em mãos, foi dispensada. Para justificar o atraso, a mulher afirmou que sofre de epilepsia e tem lapsos de memória e confusão mental.
- Prêmio da Mega Millions chega a R$2,6 bilhões e você pode ganhar tudo, saiba como
- Acumulou! Loteria americana tem prêmio de R$2,2 bilhão e brasileiros podem participar do sorteio
- Mega Millions acumulou! Loteria dos EUA sorteia prêmio de quase R$ 2 bilhões
- Prêmio acumulado da Mega Millions chega a R$ 1,6 bilhões; Saiba como participar do sorteio
O prazo limite estabelecido pela Caixa para resgate da premiação é de 90 dias, depois disso, o dinheiro é repassado ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies).
No entanto, o Procon diz que esse prazo é antigo e precisa ser alterado e que mesmo que a pessoa não tenha retirado o prêmio dentro da data limite, é dever da instituição fazer o pagamento, caso seja confirmada a identidade da ganhadora.
“A Caixa tem como identificar quem é o ganhador. E queremos apurar se esse consumidor que nos procurou é efetivamente quem venceu o sorteio”, disse Fernando Capez, direto- executivo do Procon-SP em um comunicado à imprensa.
O Procon-SP ainda sugere uma alteração nas regras para futuras apostas e conclui que “a Caixa Econômica Federal não pode se basear em um decreto-lei de 1967”. “Se a Caixa tem condições de localizar quem ganhou e não o faz destinando o prêmio para outros fins, isso implica em enriquecimento sem causa do poder público”, afirmou Capez.