Cantor Juliano Cezar morre aos 58 anos durante show no Paraná

Sertanejo chegou a ser atendido no local, mas não resistiu

31/12/2019 08:58

O cantor sertanejo Juliano Cezar durante show
O cantor sertanejo Juliano Cezar durante show - Reprodução/Instagram

O cantor sertanejo Juliano Cezar sofreu um infarto durante um show em Uniflor, região norte do Paraná, na madrugada desta terça-feira, 31, e morreu aos 58 anos.

Conhecido como o “cowboy vagabundo”, Cezar chegou a ser socorrido em um posto médico, mas não resistiu.

 

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o músico cai no palco. Segundo o produtor do cantor afirmou ao G1, Cezar recebeu massagem cardíaca e também injeções de adrenalina.

https://twitter.com/entradadireta/status/1211903667898650624

Em seu perfil no Facebook, assessores deixaram uma mensagem confirmando a morte aos fãs: “A notícia mais triste que poderíamos comunicar. Com profundo pesar, a Explosion Music informa o falecimento cantor Juliano Cezar. Juliano Cezar teve uma parada cardiorrespiratória enquanto se apresentava em um show em Uniflor, interior do Paraná. O velório será realizado na cidade natal do cantor – Passos /MG. Quanto aos horários de velório e sepultamento, serão repassados assim que obtidos”.

Juliano Cezar começou a ser conhecido há cerca de 30 anos, com a música “Não Aprendi Dizer Adeus”, de Joel Marques, que depois foi gravada por Leandro e Leonardo. Chegou a ser indicado ao Grammy Latino e fez sucesso também com “Cowboy Vagabndo” e “Bem aos Olhos da Lua”.

Infarto pode ocorrer em qualquer idade; entenda

O infarto é causado pela obstrução de alguma artéria do coração. Em ambas as doenças, coágulos podem contribuir para a interrupção do fluxo sanguíneo e funcionamento normal dos órgãos mas, no infarto, o maior causador das obstruções é o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias.

É muito  importante estar alerta para a incidência das principais doenças que causam morte no Brasil e no mundo. Dentre elas, destacam-se o infarto do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC), que juntas, matam cerca de 110 mil pessoas por ano no País. Apesar de serem mais frequentes com o avançar da idade, podem afetar qualquer pessoa e em qualquer lugar.

De acordo com a Dra. Sheila Martins, Presidente da Rede Brasil AVC, o Infarto e o AVC acontecem em jovens por um conjunto de fatores, como hábitos de vida nocivos, histórico familiar e doenças crônicas. “O tabagismo, sedentarismo, má alimentação, ansiedade e estresse são alguns dos elementos que aumentam a suscetibilidade. A hipercolesterolemia – colesterol ruim elevado – e doenças crônicas, como o diabetes tipo 2 e hipertensão arterial, tornam o risco ainda maior”. Saiba mais.