Ex-Polegar salva filho engasgado da morte em aeroporto

Alan Frank relatou que o garotinho teve parada respiratória e amnésia após acidente

15/01/2020 16:15

Alan Frank, ex-integrante do grupo Polegar, relatou um drama familiar que viveu no início de janeiro, quando voltava de viagem com a família, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP).

Alan Frank, ex-Polegar, quase perdeu o filho de 6 anos após um engasgo
Alan Frank, ex-Polegar, quase perdeu o filho de 6 anos após um engasgo - Reprodução/Instagram

Médico oftalmologista, o cantor contou que Luigi, um de seus filhos, de 6 anos de idade, ficou entre a vida e a morte após se engasgar com água. O menino chegou a ficar inconsciente e perdeu a memória.

Em entrevista à revista Marie Claire, Frank disse que o garoto bebeu água enquanto os pais aguardavam as bagagens e se engasgou com o líquido. Nisso, ele vomitou e um pedaço de alimento ficou preso nas vias aéreas, causando sufocamento em Luigi.

“[…] Ele começou a ficar roxo e perdeu completamente os sentidos. Teve uma parada respiratória”, iniciou.

Alan, então, tentou fazer respiração boca a boca, mas não teve êxito em um primeiro momento. “Eu o deitei no chão, retifiquei sua traqueia e tentei fazer respiração boca a boca, mas não tive êxito porque sua boquinha estava travada, dura e saindo sangue. Tampei sua boquinha com a mão e tentei iniciar a ventilação pelo nariz, mas o ar não passava como se tivesse algo bloqueando a passagem. Resolvi aspirar e em seguida soprar novamente. Daí então tive êxito, fiz a respiração boca-nariz mais algumas vezes e ele voltou a respirar”, completou.

Logo em seguida, a equipe médica chegou para resgatar a criança, que foi levada até um hospital de Guarulhos. Porém, após recobrar a consciência, Luigi apresentou um problema de perda de memória recente.

“[…] Não lembrava da viagem à Bahia, não lembrava do avião, nem de nada recente”, disse o pai.

Porém, passado o susto, Alan acredita que o filho sobreviveu por um milagre.

Casos de engasgo

O engasgo é considerado uma emergência e, em casos graves, pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo. Em casos de asfixia por obstrução de vias aéreas, danos cerebrais permanentes podem ocorrer já a partir do quarto minuto, e o óbito em torno de 10 minutos. Nessa situação, prestar os primeiros socorros antes da chegada do serviço de emergência pode fazer a diferença na hora de salvar uma vida.

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, a sufocação e o engasgamento são a terceira principal causa de morte acidental de crianças e adolescentes de zero a 14 anos no Brasil.

Confira algumas dicas de prevenção no link abaixo: