Morre brasileiro que participava dos testes da vacina de Oxford
A vacina AstraZeneca/Oxorfd é a principal aposta do governo Jair Bolsonaro
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) revelou nesta quarta-feira, 21, que um voluntário brasileiro que participava dos testes da vacina de Oxford morreu no começo da semana.
Segundo o G1, o voluntário era um médico de 28 anos e morador do Rio de Janeiro.
A agência não informou se o voluntário tomou a vacina fabricada pela farmacêutica AstraZeneca ou o placebo.
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Em nota, a Anvisa disse ter sido notificada do óbito em 19 de outubro, e que foi informada que o comitê independente que acompanha o caso sugeriu o prosseguimento do estudo. O caso “permanece em avaliação”, segundo o órgão.
A vacina desenvolvida de Oxford é a principal aposta do governo Jair Bolsonaro contra à covid-19. Os testes no Brasil estão na fase 3, que é quando a eficácia da vacina é verificada a partir do monitoramento de milhares de voluntários.
No Brasil, a vacina está sendo aplicada em cinco mil voluntários.
O governo brasileiro prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão nesta vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à AstraZeneca, R$ 522,1 milhões para produção da vacina na Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para absorção da tecnologia pela Fiocruz.
No começo de setembro, os testes da vacina contra à covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, foram interrompidos no Reino Unido após um dos voluntários apresentar “efeito adverso grave”.
Vacina chinesa
Um dia após o Ministério da Saúde anunciar acordo para a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac, o presidente Jair Bolsonaro desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e disse que o governo brasileiro não irá adquirir o imunizante.
A afirmação foi publicada em seu perfil no Facebook, em resposta a uma pessoa que pedia para que Bolsonaro barrasse o acordo.
“Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da Ditadura chinesa”, pediu o usuário.
Em caixa alta, o presidente respondeu: “NÃO SERÁ COMPRADA”.