Zombie Boy, modelo de clipe da Lady Gaga, é encontrado morto
Fontes policiais afirmam que o artista canadense se suicidou
Zombie Boy, o artista canadense que leva uma tatuagem de caveira no rosto e tem outros tantos rabiscos pelo corpo, foi encontrado morto. Segundo informações da cadeia pública Canadian Broadcasting Corporation (CBC), que cita fontes policiais, ele se suicidou aos 32 anos de idade.
O tatuado, cujo nome verdadeiro é Rick Genest, participou do clipe de “Born This Way”, de Lady Gaga, lançado em 2011. Pelo Twitter, a cantora pop se disse devastada, e ainda fez um apelo ao público.
“O suicídio do amigo Rick Genest, Zombie Boy, é o mais que devastador. Devemos fazer mais para mudar a cultura, para colocar em primeiro plano a saúde mental e suprimir a estigmatização de que não se pode falar disso. Se você está sofrendo, ligue hoje para um amigo ou para sua família. Temos que nos salvar”, escreveu Lady Gaga no Twitter.
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https://twitter.com/ladygaga/status/1025171911138004992
Como forma de pesar, a agência de Zombie Boy, Dulcedo Management, o descreveu como “um ícone do cenário artístico e do mundo da moda”.
Com a fama pós-clipe, Zombie Boy tornou-se um nome influente da moda, com a ajuda não só de Lady Gaga, mas também do estilista francês Thierry Mugler.
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
Desde 1º de julho as ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção de suicídio, passaram a ser gratuitas em todo o território nacional. O atendimento é feito pelo número 188 a partir de telefone fixo ou celular.
A gratuidade do serviço vem em meio a dados preocupantes. Por ano, cerca de 11 mil pessoas tiram a própria vida no país, de acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio divulgado no final do ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2015, o número de casos cresceu 12% e essa já é a quarta maior causa de morte de brasileiros entre 15 e 29 anos.
Proporcionalmente, no entanto, o problema atinge mais os idosos. A taxa entre pessoas com mais de 70 anos chega a 8,9 a cada 100 mil habitantes. Entre jovens de 20 a 29 anos, é de 6,8 casos a cada 100 mil habitantes.
Boa parte dessas mortes poderia ser evitada com ajuda. A psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria da USP, já atendeu diversas pessoas que desistiram de abreviar a própria vida depois de ligar para o 188. “A pessoa que está planejando pode repensar depois de ligar. Então, nessa hora a participação do CVV fazendo uma escuta sem julgamento, sem avaliação, sem crítica, tem tido um benefício enorme”, afirma.